RÁDIO WEB INESPEC ESCUTE A NOSSA PROGRAMAÇÃO - CLIQUE AQUI

RÁDIO WEB INESPEC ESCUTE A NOSSA PROGRAMAÇÃO - CLIQUE AQUI
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA SUPORTE

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Introdução Profissão: Jornalista. Este texto faz parte do processo de avaliação. Primeira avaliação 10 de janeiro de 2019



CURSO TÉCNICO EM JORNALISMO
FORMAÇÃO: JORNALISTA
TÍTULO: JORNALISTA PROFISSIONAL
DISCIPLINA: DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA COD IEPJ2018.3.368.101CECU2019

Profissão: Jornalista.

Aquele que exerce uma profissão é um profissional. Esta pessoa tirou um curso e é titular de um certificado ou diploma que credita as suas competências para desempenar o seu trabalho. Um exemplo de profissão é a medicina, cujos profissionais são os médicos. Estes especialistas fazem estudos universitários para se especializarem nos cuidados e na recuperação da saúde humana através do estudo, do diagnóstico e do tratamento de doenças ou lesões. Outro profissional, aqui se referindo, é o jornalista.
Profissão é um trabalho ou atividade especializada dentro do contexto social, geralmente exercida por um profissional com qualificação técnica como exemplos, médico, advogado, jornalista. As atividades citadas requerem estudos de um dado conhecimento, como as profissões de médico, advogado, biólogo ou arquiteto, por exemplo. Outras dependem de habilidades práticas, como as profissões de faxineiro ou jardineiro, por exemplo. No sentido mais amplo da palavra, o conceito de profissão tem a ver com ocupação, ou seja, que atividade produtiva o indivíduo desempenha perante a sociedade onde está inserido.
A palavra profissão, vem do latim professĭo, é a ação e o efeito de professar (exercer um ofício, uma ciência ou uma arte). A profissão, por conseguinte, é o emprego ou o trabalho que alguém exerce e pelo qual recebe uma retribuição económica.
Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados fatuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação. Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornaisrevistastelevisãorádiowebsitesweblogsassessorias de imprensa, entre muitos outros. O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 59 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções. As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.
Jornalismo é a coleta, investigação e análise de informações para a produção e distribuição de relatórios sobre a interação de eventos, fatos, ideias e pessoas que são notícia e que afetam a sociedade em algum grau. A palavra se aplica à ocupação (profissional ou não), aos métodos de coleta de dados e à organização de estilos literários. A mídia jornalística inclui: impressãotelevisãorádioInternet e, no passado, noticiários. 
Nos dias atuais podemos dizer que existem várias formas diferentes de jornalismo, todas com audiências diversas. O jornalismo é dito para servir o papel de um "quarto poder", agindo como um "soldado" de guarda do funcionamento do governo. Uma única publicação (como um jornal) contém muitas formas de jornalismo, cada uma das quais pode ser apresentada em diferentes formatos. Cada seção de um jornal, revista ou site pode atender a diferentes públicos.
Alguns gêneros jornalísticos incluem:
a) Advocacia jornalística - escrever para defender pontos de vista particulares ou influenciar as opiniões do público. b) Jornalismo de radiodifusão - jornalismo escrito ou falado para rádio ou televisão. c) Jornalismo cidadão - jornalismo participativo. d) Jornalismo de dados - a prática de encontrar histórias em números e usar números para contar histórias. e) Jornalismo drone - uso de drones para capturar imagens jornalísticas. f) Jornalismo gonzo - defendido pela primeira vez por Hunter S. Thompson, é um "estilo altamente pessoal de relatar".g) Jornalismo interativo: um tipo de jornalismo on-line que é apresentado na web, h) Jornalismo investigativo: relatórios aprofundados que revelam problemas sociais, muitas vezes leva a grandes problemas sociais a serem resolvidos. i) Fotojornalismo: a prática de contar histórias verdadeiras através de imagens. j) Jornalismo sensorial: o uso de sensores para apoiar a investigação jornalística. l)  Jornalismo tabloide - escrita que é alegre e divertida, mas menos legítima do que o jornalismo convencional. m) Jornalismo marrom (ou sensacionalismo) - escrita que enfatiza alegações ou rumores exagerados.
A recente ascensão das mídias sociais resultou em argumentos para reconsiderar o jornalismo como um processo, em vez de atribuí-lo a determinados produtos de notícias.

Aparentemente, o diálogo entre fonte e jornalista foi estimulado pelos avanços tecnológicos. O telemóvel permitiu aceder, sem a habitual barreira de secretárias e assessores, aos poderosos, abrindo caminho a um mais estreito diálogo entre fonte e jornalista. Além disso, a vulgarização do uso do computador e das bases de dados facilitou a consulta de documentação publicamente relevante (Pinto, 1997). A democratização do acesso à internet e a consequente proliferação das redes sociais, na primeira década deste século, alterou ainda mais a circulação da informação no espaço público, e até mesmo a forma como os cidadãos começaram a relacionar-se com o conteúdo noticioso. O cidadão começou a envolver-se no jornalismo, não só através de blogs, mas principalmente em grupos de notícias, fóruns, salas de conversação, sistemas de publicação de colaboração e redes peer-to-peer e aplicações como mensagens instantâneas (Bowman and Willis, 2003).  Nasceu assim o jornalismo participativo2 [participatory journalism] (Singer et al., 2011), no qual qualquer cidadão sem formação jornalística tem a possibilidade de integrar, de forma ativa, o processo noticioso, recolhendo dados, selecionando informações e disseminando notícias. Com o jornalismo participativo, emergiu uma miríade de novas fontes no espaço público. Consequentemente, o sistema mediático tornou-se mais fluido, mas os jornalistas continuaram a ser mediadores e facilitadores de informação. Aliás, para Angela Phillips (2011) a proliferação do jornalismo participativo pode ser uma forma de o jornalismo clássico se reafirmar. Na opinião da investigadora, este pseudojornalismo amador não passa de canibalismo noticioso [news cannibalism], sobretudo porque não cita fontes. Pelo contrário, parasita e manipula desenfreadamente as fontes de informação. Por conseguinte, a autora considera que o jornalismo tem aqui uma oportunidade para reforçar o rigor e a honestidade na seleção das fontes (Phillips, 2011). O sucesso das redes sociais, principalmente do Facebook e do Twitter, também vulgarizou o acesso à informação e potenciou o jornalismo líquido [liquid journalism] (Krotz, 2007), provocando um forte abalo no paradigma do jornalismo enquanto instituição mediadora. Importa esclarecer que por ‘líquido’ se entende um jornalismo em que os fluxos noticiosos circulam sem fronteiras ou regras estáveis, fugindo assim aos filtros jornalísticos das redações tradicionais e aos seus mecanismos de intermediação com a sociedade. Isto leva-nos ao post-journalismepítome da era digital da comunicação social e da passagem da hierarquização da informação para a anarquia, do distanciamento para a participação, da seleção para a combinação, da centralidade para a dispersão, do desígnio para a possibilidade (Dewdney and Ride, 2006). O Facebook, aliás, aparenta ser a concretização plena do velho princípio de Marshall McLuhan: os media como extensão do Homem. A expansão desta rede global (Castells, 2009) trouxe também outros sinais positivos, designadamente no que respeita a uma maior equidade no tratamento noticioso e na seleção das fontes.

Disciplinas no Curso Técnico em Jornalismo.

O concluinte do curso de Técnico em Jornalismo deve estar apto para o desempenho profissional de jornalista, com formação generalista, humanista, crítica, ética e reflexiva, capacitando-o, dessa forma, a atuar como produtor intelectual e agente da cidadania, capaz de responder, por um lado, à complexidade e ao pluralismo característicos da sociedade e da cultura contemporâneas, e, por outro, possuir os fundamentos teóricos e técnicos especializados, o que lhe proporcionará clareza e segurança para o exercício de sua função social específica, de identidade profissional singular e diferenciada em relação ao campo maior da comunicação social.

O profissional Jornalista, treinado pela REDE VIRTUAL WEB CECU INESPEC, para atuar nas Rádios WEb,  TVs Web, seja no CECU, no INESPEC, ou em qualquer outra rede, deve ter a perspectivas, competências, habilidades, conhecimentos, atitudes e valores a serem desenvolvidos a partir  da sua prática e da teroria, incluindo:

I - Competências gerais:

a) compreender e valorizar, como conquistas históricas da cidadania e indicadores de um estágio avançado de civilização, em processo constante de riscos e aperfeiçoamento: o regime democrático, o pluralismo de ideias e de opiniões, a cultura da paz, os direitos humanos, as liberdades públicas, a justiça social e o desenvolvimento sustentável; 
b) conhecer, em sua unicidade e complexidade intrínsecas, a história, a cultura e a realidade social, econômica e política brasileira, considerando especialmente a diversidade regional, os contextos latino-americano e ibero-americano, o eixo sul-sul e o processo de internacionalização da produção jornalística;
c) identificar e reconhecer a relevância e o interesse público entre os temas da atualidade;
d) distinguir entre o verdadeiro e o falso a partir de um sistema de referências éticas e profissionais;
e) pesquisar, selecionar e analisar informações em qualquer campo de conhecimento específico; 
f) dominar a expressão oral e a escrita em língua portuguesa;
g) ter domínio instrumental de, pelo menos, dois outros idiomas – preferencialmente inglês e espanhol, integrantes que são do contexto geopolítico em que o Brasil está inserido;
h) interagir com pessoas e grupos sociais de formações e culturas diversas e  diferentes níveis de escolaridade;
i) ser capaz de trabalhar em equipes profissionais multifacetadas;
j) saber utilizar as tecnologias de informação e comunicação;
k) pautar-se pela inovação permanente de métodos, técnicas e procedimentos;
l) cultivar a curiosidade sobre os mais diversos assuntos e a humildade em relação ao conhecimento;
m)compreender que o aprendizado é permanente;
n) saber conviver com o poder, a fama e a celebridade, mantendo a independência e o distanciamento necessários em relação a eles;
o) perceber constrangimentos à atuação profissional e desenvolver senso crítico em relação a isso; 
p) procurar ou criar alternativas para o aperfeiçoamento das práticas profissionais;
q) atuar sempre com discernimento ético.

II - Competências cognitivas:
a) conhecer a história, os fundamentos e os cânones profissionais do jornalismo;
b) conhecer a construção histórica e os fundamentos da cidadania;
c) compreender e valorizar o papel do jornalismo na democracia e no exercício da cidadania;
d) compreender as especificidades éticas, técnicas e estéticas do jornalismo, em sua complexidade de linguagem e como forma diferenciada de produção e socialização de informação e conhecimento sobre a realidade;
e) discernir os objetivos e as lógicas de funcionamento das instituições privadas, estatais, públicas, partidárias, religiosas ou de outra natureza em que o jornalismo é exercido, assim como as influências do contexto sobre esse exercício.
III - Competências pragmáticas:
a) contextualizar, interpretar e explicar informações relevantes da atualidade, agregando-lhes elementos de elucidação necessários à compreensão da realidade;
b) perseguir elevado grau de precisão no registro e na interpretação dos fatos noticiáveis; c) propor, planejar, executar e avaliar projetos na área de jornalismo;
d) organizar pautas e planejar coberturas jornalísticas; 
e) formular questões e conduzir entrevistas; 
f) adotar critérios de rigor e independência na seleção das fontes e no relacionamento profissional com elas, tendo em vista o princípio da pluralidade, o favorecimento do debate, o aprofundamento da investigação e a garantia social da veracidade;
g) dominar metodologias jornalísticas de apuração, depuração, aferição, além das de produzir, editar e difundir;
h) conhecer conceitos e dominar técnicas dos gêneros jornalísticos;
i) produzir enunciados jornalísticos com clareza, rigor e correção e ser capaz de editá-los em espaços e períodos de tempo limitados;
j) traduzir em linguagem jornalística, preservando-os, conteúdos originalmente formulados em linguagens técnico-científicas, mas cuja relevância social justifique e/ou exija disseminação não especializada;
k) elaborar, coordenar e executar projetos editoriais de cunho jornalístico para diferentes tipos de instituições e públicos;
l) elaborar, coordenar e executar projetos de assessoria jornalística a instituições legalmente constituídas de qualquer natureza, assim como projetos de jornalismo em comunicação comunitária, estratégica ou corporativa; 
m) compreender, dominar e gerir processos de produção jornalística, bem  como ser capaz de aperfeiçoá-los pela inovação e pelo exercício do raciocínio crítico;
n) dominar linguagens midiáticas e formatos discursivos, utilizados nos processos de produção jornalística nos diferentes meios e modalidades tecnológicas de comunicação;
o) dominar o instrumental tecnológico – hardware e software – utilizado na produção jornalística;
p) avaliar criticamente produtos e práticas jornalísticas.  
IV - Competências comportamentais:
a) perceber a importância e os mecanismos da regulamentação político-jurídica da profissão e da área de comunicação social;
b) identificar, estudar e analisar questões éticas e deontológicas no jornalismo;
c) conhecer e respeitar os princípios éticos e as normas deontológicas da profissão;
d) avaliar, à luz de valores éticos, as razões e os efeitos das ações jornalísticas;
e) atentar para os processos que envolvam a recepção de mensagens jornalísticas e o seu impacto sobre os diversos setores da sociedade;
f) impor aos critérios, às decisões e às escolhas da atividade profissional as razões do interesse público;
g) exercer, sobre os poderes constituídos, fiscalização comprometida com a  verdade dos fatos, o direito dos cidadãos à informação e o livre trânsito das ideias e das mais diversas opiniões.

Vamos entender e interagir, considerando a decisão do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(Quarta-feira, 17 de junho de 2009):

"Supremo decide que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista. O entendimento foi de que o artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar, não foi recepcionado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e que as exigências nele contidas ferem a liberdade de imprensa e contrariam o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, em que se discutiu a constitucionalidade da exigência do diploma de jornalismo e a obrigatoriedade de registro profissional para exercer a profissão de jornalista. A maioria, vencido o ministro Marco Aurélio, acompanhou o voto do presidente da Corte e relator do RE, ministro Gilmar Mendes, que votou pela inconstitucionalidade do dispositivo do DL 972. Para Gilmar Mendes, “o jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada”, disse. “O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada”, afirmou o relator. O RE foi interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da 16ª Vara Cível Federal em São Paulo, numa ação civil pública. No RE, o Ministério Público e o Sertesp sustentam que o Decreto-Lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão – inclusive o diploma –, não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Além disso, o artigo 4º, que estabelece a obrigatoriedade de registro dos profissionais da imprensa no Ministério do Trabalho, teria sido revogado pelo artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, mais conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, ao qual o Brasil aderiu em 1992. Tal artigo garante a liberdade de pensamento e de expressão como direito fundamental do homem(Advogados das partes) Essa posição foi reforçada, no julgamento de hoje, pela advogada do Sertesp, Taís Borja Gasparian, e pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. A advogada sustentou que o DL 972/69 foi baixado durante o regime militar e teve como objetivo limitar a livre difusão de informações e manifestação do pensamento. Segundo ela, o jornalista apenas exerce uma técnica de assimilação e difusão de informações, que depende de formação cultural, retidão de caráter, ética e consideração com o público. Em apoio à mesma tese, o procurador-geral da República sustentou que a atual legislação contraria o artigo 5º, incisos IX e XIII, e o artigo 220  da Constituição Federal, que tratam da liberdade de manifestação do pensamento e da informação, bem como da liberdade de exercício da profissão. O advogado João Roberto Piza Fontes, que subiu à tribuna em nome da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), advertiu que “o diploma não impede ninguém de escrever em jornal”. Segundo ele, a legislação dá espaço para os colaboradores com conhecimentos específicos em determinada matéria e, também, para os provisionados, autorizados a exercer o jornalismo onde não houver jornalista profissional formado nem faculdade de Comunicação. Segundo ele, o RE é apenas uma defesa das grandes corporações e uma ameaça ao nível da informação, se o jornalismo vier a ser exercido por profissionais não qualificados, assim como um aviltamento da profissão, pois é uma ameaça à justa remuneração dos profissionais de nível superior que hoje estão na profissão. Também em favor do diploma se manifestou o a advogada Grace Maria Mendonça, da Advocacia Geral da União (AGU). Ela questionou se alguém se entregaria na mão de um médico ou odontólogo, ou então de um piloto não formado. Segundo ela, não há nada no DL 972 que contrarie a Constituição Federal. Pelo contrário, ele estaria em plena consonância com a Carta. (Votos) Ao acompanhar o voto do relator, a ministra Cármen Lúcia disse que a CF de 1988 não recepcionou o DL 972. “Não há recepção nem material nem formal”, sustentou ela. Além disso, a ministra considerou que o inciso V do artigo 4º do DL contraria o artigo 13 do Pacto de San Jose da Costa Rica. No mesmo sentido votou o ministro Ricardo Lewandowski. Segundo ele, “o jornalismo prescinde de diploma”. Só requer desses profissionais “uma sólida cultura, domínio do idioma, formação ética e fidelidade aos fatos”. Segundo ele, tanto o DL 972 quanto a já extinta – também por decisão do STF – Lei de Imprensa representavam “resquícios do regime de exceção, entulho do autoritarismo”, que tinham por objeto restringir informações dos profissionais que lhe faziam oposição. Ao também votar pelo fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, o ministro Carlos Ayres Britto distinguiu entre “matérias nuclearmente de imprensa, como o direito à informação, criação, a liberdade de pensamento”, inscritos na CF, e direitos reflexamente de imprensa, que podem ser objeto de lei. Segundo ele, a exigência do diploma se enquadra na segunda categoria. “A exigência de diploma não salvaguarda a sociedade para justificar restrições desproporcionais ao exercício da liberdade jornalística”, afirmou. Ele ponderou, no entanto, que o jornalismo continuará a ser exercido por aqueles que têm pendor para a profissão, sem as atuais restrições. Ao votar contra elas, citou os nomes de Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Manuel Bandeira, Armando Nogueira e outros como destacados jornalistas que não possuíam diploma específico. Por seu turno, ao votar com o relator, o ministro Cezar Peluso observou que se para o exercício do jornalismo fossem necessárias qualificações como garantia contra danos e riscos à coletividade, uma aferição de conhecimentos suficientes de verdades científicas exigidas para a natureza do trabalho, ofício ou profissão, o diploma se justificaria. Entretanto, segundo ele, “não há, no jornalismo, nenhuma dessas verdades indispensáveis”, pois o curso de Comunicação Social não é uma garantia contra o mau exercício da profissão. “Há riscos no jornalismo?”, questionou. “Sim, mas nenhum é atribuível ao desconhecimento de verdade científica que devesse governar a profissão”, respondeu, ele mesmo. Ele concluiu dizendo que, “há séculos, o jornalismo sempre pôde ser bem exercido, independentemente de diploma”.  O ministro Eros Grau e a ministra Ellen Gracie acompanharam integralmente o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Último a proferir seu voto no julgamento, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, acompanhou o relator do recurso. O ministro fez uma análise histórica das constituições brasileiras desde o Império até os dias atuais, nas quais sempre foi ressaltada a questão do livre exercício da atividade profissional e acesso ao trabalho.  Ainda no contexto histórico, o ministro Celso de Mello salientou que não questionaria o que chamou de “origem espúria” do decreto-lei que passou a exigir o diploma ou o registro profissional para exercer a profissão de jornalista, uma vez que a norma foi editada durante o período da ditadura militar.  Para o ministro, a regra geral é a liberdade de ofício. Ele citou projetos de lei em tramitação no Congresso que tratam da regulamentação de diversas profissões, como modelo de passarela, design de interiores, detetives, babás e escritores. “Todas as profissões são dignas e nobres”, porém há uma Constituição da República a ser observada, afirmou. (Divergência) Ao abrir divergência e votar favoravelmente à obrigatoriedade do diploma de jornalista, o ministro Marco Aurélio ressaltou que a regra está em vigor há 40 anos e que, nesse período, a sociedade se organizou para dar cumprimento à norma, com a criação de muitas faculdades de nível superior de jornalismo no país. “E agora chegamos à conclusão de que passaremos a ter jornalistas de gradações diversas. Jornalistas com diploma de curso superior e jornalistas que terão, de regra, o nível médio e quem sabe até o nível apenas fundamental”, ponderou.O ministro Marco Aurélio questionou se a regra da obrigatoriedade pode ser “rotulada como desproporcional, a ponto de se declarar incompatível” com regras constitucionais que preveem que nenhuma lei pode constituir embaraço à plena liberdade de expressão e que o exercício de qualquer profissão é livre. “A resposta para mim é negativa. Penso que o jornalista deve ter uma formação básica, que viabilize a atividade profissional, que repercute na vida dos cidadãos em geral. Ele deve contar com técnica para entrevista, para se reportar, para editar, para pesquisar o que deva estampar no veículo de comunicação”, disse o ministro. “Não tenho como assentar que essa exigência, que agora será facultativa, frustando-se até mesmo inúmeras pessoas que acreditaram na ordem jurídica e se matricularam em faculdades, resulte em prejuízo à sociedade brasileira. Ao contrário, devo presumir o que normalmente ocorre e não o excepcional: que tendo o profissional um nível superior estará [ele] mais habilitado à prestação de serviços profícuos à sociedade brasileira”, concluiu o ministro Marco Aurélio"

Assim, considerando que, com a decisão do STF, temos agora dois tipos de jornalistas, com diploma universitário e sem título escolar, a proposta do CURSO TÉCNICO EM JORNALISMO impoe se a uma  recomendação que se firma, em função do perfil do egresso e de suas competências, e que na organização do currículo deve contemplar, no projeto pedagógico, conteúdos que atendam a seis eixos de formação do TÉCNICO EM JORNALISMO:

I - Eixo de fundamentação humanística, cujo objetivo é capacitar o jornalista para exercer a sua função intelectual de produtor e difusor de informações e conhecimentos de interesse para a cidadania, privilegiando a realidade brasileira, como formação histórica,  estrutura jurídica e instituições políticas contemporâneas; sua geografia humana e economia política; suas raízes étnicas, regiões ecológicas, cultura popular, crenças e tradições; arte,  literatura, ciência, tecnologia, bem como os fatores essenciais para o fortalecimento da democracia, entre eles as relações internacionais, a diversidade cultural, os direitos  individuais e coletivos; as políticas públicas, o desenvolvimento sustentável, as oportunidades de esportes, lazer e entretenimento e o acesso aos bens culturais da humanidade, sem se escuidar dos processos de globalização, regionalização e das singularidades locais, comunitárias e da vida cotidiana.
II - Eixo de fundamentação específica, cuja função é proporcionar ao jornalista clareza conceitual e visão crítica sobre a especificidade de sua profissão, tais como: fundamentos históricos, taxonômicos, éticos, epistemológicos; ordenamento jurídico e deontológico; instituições, pensadores e obras canônicas; manifestações públicas, industriais e comunitárias; os instrumentos de autorregulação; observação crítica; análise comparada; revisão da pesquisa científica sobre os paradigmas hegemônicos e as tendências emergentes.
III - Eixo de fundamentação contextual, que tem por escopo embasar o conhecimento das teorias da comunicação, informação e cibercultura, em suas dimensões filosóficas, políticas, psicológicas e socioculturais, o que deve incluir as rotinas de produção e os processos de recepção, bem como a regulamentação dos sistemas midiáticos, em função do mercado potencial, além dos princípios que regem as áreas conexas.
IV - Eixo de formação profissional, que objetiva fundamentar o conhecimento teórico e prático, familiarizando os estudantes com os processos de gestão, produção, métodos  e técnicas de apuração, redação e edição jornalística, possibilitando-lhes investigar os acontecimentos relatados pelas fontes, bem como capacitá-los a exercer a crítica e a prática redacional em língua portuguesa, de acordo com os gêneros e os formatos jornalísticos instituídos, as inovações tecnológicas, retóricas e argumentativas.
V - Eixo de aplicação processual, cujo objetivo é o de fornecer ao jornalista ferramentas técnicas e metodológicas, de modo que possa efetuar coberturas em diferentes suportes: jornalismo impresso, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, assessorias de imprensa e outras demandas do mercado de trabalho.
VI - Eixo de prática laboratorial, que tem por objetivo adquirir conhecimentos  e desenvolver habilidades inerentes à profissão a partir da aplicação de informações e valores. Possui a função de integrar os demais eixos, alicerçado em projetos editoriais definidos e orientados a públicos reais, com publicação efetiva e periodicidade regular, tais como: jornal, revista e livro, jornal mural, radiojornal, telejornal, webjornal, agência de notícias, assessoria de imprensa, entre outros.

A organização curricular do curso de Técnico em Jornalismo deverá valorizar o equilíbrio e a integração entre teoria e prática durante toda a duração do curso, observando os seguintes requisitos:

I - carga horária suficiente para distribuição estratégica e equilibrada dos eixos curriculares e demais atividades previstas;
II - distribuição das atividades laboratoriais, a partir do primeiro semestre, numa sequência progressiva, até a conclusão do curso, de acordo com os níveis de complexidade e de aprendizagem;
III - garantia de oportunidade de conhecimento da realidade, nos contextos local, regional e nacional.
A carga horária total do curso de Técnico em Jornalismo deve ser de, no mínimo, 1.200(hum mil e duzentas)horas. No curso de Técnico em Jornalismo deve existir uma disciplina denominada estágio curricular supervisionado que será considerada como componente obrigatório, tendo como objetivo consolidar práticas de desempenho profissional inerente ao perfil do futuro "jornalista". O estágio curricular supervisionado poderá ser realizado em instituições públicas, privadas ou do terceiro setor ou na própria instituição de ensino, em veículos  autônomos ou assessorias profissionais. As atividades do estágio curricular supervisionado deverão ser programadas para os períodos finais do curso, possibilitando aos alunos concluintes testar os conhecimentos assimilados em aulas e laboratórios, cabendo aos responsáveis pelo acompanhamento, supervisão e avaliação do estágio curricular avaliar e aprovar o relatório final, resguardando o padrão de qualidade nos domínios indispensáveis ao exercício da profissão.
A coordenação pode convalidar como estágio curricular supervisionado a prestação de serviços, realizada a qualquer título, desde que compatível com as funções profissionais do jornalista.
A estrutura do curso de Jornalismo deve ter como eixo de desenvolvimento curricular as necessidades de informação e de expressão dialógica dos indivíduos e da sociedade; utilizar metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção do conhecimento e a integração entre os conteúdos, além de estimular a interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, propiciando suas articulações com diferentes segmentos da sociedade; promover a integração teoria/prática e a interdisciplinaridade entre os eixos de desenvolvimento curricular; inserir precocemente o aluno em atividades didáticas relevantes para a sua futura vida profissional; utilizar diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo assim ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas em equipes multiprofissionais; propiciar a interação permanente do aluno com fontes, profissionais e públicos do jornalismo, desde o início de sua formação, estimulando, desse modo, o aluno a lidar com problemas reais, assumindo responsabilidades crescentes, compatíveis com seu grau de autonomia.
Na elaboração do projeto pedagógico do curso de TÉCNICO EM JORNALISMO do INSTITUTO DE ENSINO,  PESQUISA, EXTENSÃO E CULTURA busca-se definir os seguintes elementos estruturais:
I - concepção e objetivos gerais do curso, contextualizados em relação às suas inserções – institucional, política, geográfica e social; 
II - condições objetivas de oferta e vocação do curso;
III - cargas horárias das atividades didáticas e da integralização do curso;
IV - formas de efetivação da interdisciplinaridade;  
V - modos de integração entre teoria e prática;
VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;
VII - modos de integração entre teoria e prática, bem como a educação continuada nas areas especializadas, afetas ao curso;
VIII - incentivo à pesquisa e à extensão, como necessários prolongamentos das atividades de ensino e como instrumentos para a iniciação científica e cidadã;
IX - regulamentação das atividades do estágio curricular supervisionado, contendo suas diferentes formas e condições de realização;
X- concepção e composição das atividades complementares, quando existentes.
Na elaboração do projeto pedagógico do curso de bacharelado em  Jornalismo deverá observar os seguintes indicativos:
I - formar profissionais com competência teórica, técnica, tecnológica, ética, estética para atuar criticamente na profissão, de modo responsável, produzindo assim seu aprimoramento;
II - enfatizar, em sua formação, o espírito empreendedor e o domínio científico, de forma que sejam capazes de produzir pesquisa, conceber, executar e avaliar projetos inovadores que respondam às exigências contemporâneas e ampliem a atuação profissional em novos campos, projetando a função social da profissão em contextos ainda não delineados;
III - orientar a formação teórica e técnica para as especificidades do jornalismo, com grande atenção à prática profissional, dentro de padrões internacionalmente reconhecidos, comprometidos com a liberdade de expressão, o direito à informação, a dignidade do exercício profissional e o interesse público;
IV - aprofundar o compromisso com a profissão e os seus valores, por meio da elevação da autoestima profissional, dando ênfase à formação do jornalista como intelectual, produtor e/ou articulador de informações e conhecimentos sobre a atualidade, em todos os seus aspectos;
V - preparar profissionais para atuar num contexto de mutação tecnológica constante no qual, além de dominar as técnicas e as ferramentas contemporâneas, é preciso conhecê-las em seus princípios para transformá-las na medida das exigências do presente;
VI - ter como horizonte profissional o ambiente regido pela convergência  tecnológica, em que o jornalismo impresso, embora conserve a sua importância no conjunto midiático, não seja a espinha dorsal do espaço de trabalho, nem dite as referências da profissão;
VII - incluir, na formação profissional, as rotinas de trabalho do jornalista em assessoria a instituições de todos os tipos;
VIII - atentar para a necessidade de preparar profissionais que possam exercer dignamente a atividade como autônomos em contexto econômico cuja oferta de emprego não cresce na mesma proporção que a oferta de mão-de-obra;
IX - instituir a graduação como etapa de formação profissional continuada e permanente.
Os "jornalistas de fato" podem ter seus estudos de atividades complementares convalidados para fins de integralizar a carga horária do curso.
As atividades complementares são componentes curriculares não obrigatórios que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, dentre elas as adquiridas fora do ambiente de ensino. As atividades complementares constituem componentes curriculares enriquecedores e úteis para o perfil do formando e não devem ser confundidas com estágio curricular supervisionado ou com Trabalho de Conclusão de Curso. O conjunto de atividades complementares tem o objetivo de dar flexibilidade ao currículo e deve ser selecionado e realizado pelo aluno ao longo de seu curso, de acordo com seu interesse e com a aprovação da coordenação do curso. As atividades complementares devem ser realizadas sob a supervisão, orientação e avaliação de docentes do próprio curso. Os mecanismos e critérios para avaliação das atividades complementares devem ser definidos em regulamento próprio da instituição, CECU-INESPEC, respeitadas as particularidades e especificidades próprias do curso de Técnico em Jornalismo, atribuindo a elas um sistema de créditos, pontos ou computação de horas para efeito de integralização do total da carga horária previsto para o curso.
São consideradas atividades complementares: 
I - atividades didáticas: frequência e aprovação em disciplinas não previstas no currículo do curso, ampliando o conhecimento dos estudantes de Jornalismo sobre conteúdos específicos, como economia, política, direito, legislação, ecologia, cultura, esportes, ciência, tecnologia etc.
II - atividades acadêmicas: apresentação de relatos de iniciação científica, pesquisa experimental, extensão comunitária ou monitoria didática em congressos acadêmicos e profissionais.
O sistema de avaliação institucional do curso de Técnico em Jornalismo deve  contemplar, dentre outros critérios: 
I - o conjunto da produção jornalística e de atividades de pesquisa e de extensão realizadas pelos alunos ao longo do curso;
II - o conjunto da produção acadêmica e técnica reunida pelos professores;
III - a contribuição do curso para o desenvolvimento local social e de cidadania nos contextos em que a instituição de educação superior está inserida;
IV - o espaço físico e as instalações adequadas para todas as atividades previstas, assim como o número de alunos por turma, que deve ser compatível com a supervisão docente nas atividades práticas;
V - o funcionamento, com permanente atualização, dos laboratórios técnicos especializados para a aprendizagem teórico-prática do jornalismo a partir de diversos recursos de linguagens e suportes tecnológicos, de biblioteca, hemeroteca e bancos de dados, com acervos especializados;
VI - as condições de acesso e facilidade de utilização da infraestrutura do curso pelos alunos, que devem ser adequadas ao tamanho do corpo discente, de forma que possam garantir o cumprimento do total de carga horária para todos os alunos matriculados em cada disciplina ou atividade;
VII - a inserção profissional alcançada pelos alunos egressos do curso;
VIII - a experiência profissional, a titulação acadêmica, a produção científica, o vínculo institucional, o regime de trabalho e a aderência às disciplinas e atividades sob-responsabilidade do docente.

Donderdag, Desember 13, 2018


Inleiding Beroep: Joernalis. Hierdie teks is deel van die evalueringsproses. Eerste evaluering 10 Januarie 2019



Tegniese Kursus in joernalistiek
ONDERWYS: joernalis
Titel: Professionele joernalis
DISSIPLINE: DISSIPLINE INLEIDING TOT voortsetting van die BEROEP joernalis COD IEPJ2018.3.368.101CECU2019

Beroep: Joernalis.

Een wat 'n beroep beoefen is 'n professionele. Hierdie persoon het 'n kursus en is die houer van 'n sertifikaat of diploma wat hul vaardighede krediete om hul werk reguit. 'N Voorbeeld van beroep is medisyne, waarvan die beoefenaars is dokters. Hierdie kundiges doen universiteit studies spesialiseer in die versorging en herstel van gesondheid van die mens deur middel van die studie, diagnose en behandeling van siekte of besering. Ander professionele, hier verwys, van die joernalis.
Job is 'n werk of gespesialiseerde aktiwiteit binne die sosiale konteks, gewoonlik deur 'n professionele uitgevoer met tegniese kwalifikasies as voorbeelde, dokter, prokureur, joernalis. Gesê aktiwiteite vereis studies van 'n gegewe kennis, soos die beroepe van dokter, prokureur, bioloog of 'n argitek, byvoorbeeld. Ander afhang van praktiese vaardighede, soos die beroepe van skoner of tuinier, byvoorbeeld. In die breedste sin van die woord, die konsep van beroep te doen het met beroep, naamlik dat produktiewe aktiwiteit die individu speel in die samelewing waar hy bedrywig is.
Die beroep woord kom van die Latynse professio is die werking en effek van belydende (oefen 'n handwerk, 'n wetenskap of 'n kuns). Die beroep is dus indiensneming of werk wat iemand oefeninge en waarvoor dit ontvang 'n ekonomiese vergelding.
Joernalistiek is die beroep wat is om te gaan met  nuus , feitelike inligting en verspreiding van inligting . Dit stel ook die joernalistiek as die praktyk van die versameling, skryf, redigering en publikasie van inligting oor die huidige gebeure. Joernalistiek is 'n aktiwiteit  Kommunikasie . Die professionele inhierdie gebied gee die naam van 'n joernalis. Die joernalis kan optree in verskillende gebiede of voertuie druk as  koerante ,  tydskrifte ,  televisie ,  radio ,  webwerwe ,  weblogs ,  pers kantore , en vele ander. Die oudste koerant ooit gehoor het, was die Acta diurna , wat sowat 59 vC na vore gekom, uit die begeerte om Julius Caesar  aan die publiek in te lig oor die sosiale en politieke feite wat in die ryk plaasgevind het, soos militêre veldtogte, proe en teregstellings. Die nuus is vervat in 'n groot blootgestel wit plate in plek van groot openbare toegang. In  China, , handgeskrewe koerante na vore gekom in die  agtste eeu .
Joernalistiek  is die versameling, navorsing en ontleding van  inligting  vir die produksie en verspreiding van  verslae  oor die interaksie van gebeure, feite, idees en mense wat  nuus  en wat die samelewing  tot 'n mate. Die woord is van toepassing op die besetting (professionele of andersins), data-insamelingsmetodes en die organisasie van  literêre style . Die nuus media, insluitende:  Druk ,  televisie , radio ,  Internet  , en laaste,  nuus . 
Deesdae kan ons sê dat daar 'n hele paar verskillende vorme van joernalistiek, almal met verskillende gehore. Joernalistiek word gesê dat die rol van 'n "vierde mag" te dien, wat as 'n "soldaat" van die regering-run wag. 'N Enkele publikasie (soos papier) bevat baie vorme van joernalistiek, wat elkeen kan aangebied word in verskillende formate. Elke afdeling van 'n koerant, tydskrif of 'n webwerf kan voldoen aan verskillende gehore.
Sommige joernalistieke genres sluit in:
a) Advocacy joernalistiek - skryf aan bepaalde standpunte advokaat of invloed op die menings van die publiek. b) uitsending joernalistiek - joernalistiek geskrewe of gesproke vir radio of televisie. c) Burger joernalistiek - deelnemende joernalistiek. d) Data Joernalistiek - die praktyk van die vind van stories in getalle en gebruik getalle om stories te vertel. e) Joernalistiek dreun - gebruik van darren om joernalistieke beelde vas te vang. f) Gonzo joernalistiek - eerste bepleit deur Hunter S. Thompson, is 'n "hoogs persoonlike styl van verslagdoening" .g) Interaktiewe Joernalistiek: 'n aanlyn tipe joernalistiek wat aangebied word op die web, h) ondersoekende joernalistiek: in-diepte verslae wat openbaar sosiale probleme, dikwels lei tot groot maatskaplike probleme wat opgelos moet word. i) Fotojornalismo: die praktyk van vertel ware verhale deur beelde. j) sensoriese Joernalistiek: die gebruik van sensors vir ondersoekende joernalistiek te ondersteun. l)  Joernalistiek poniekoerant - skryf dit is lewendig en pret, maar minder wettige as konvensionele joernalistiek. m) bruin Joernalistiek (of sensasie) - skryf dat eise of oordrewe gerugte beklemtoon.
Die onlangse styging van sosiale media het daartoe gelei dat argumente om joernalistiek te heroorweeg as 'n proses, eerder as om te wys dit aan sekere nuus produkte.

Klaarblyklik het die dialoog tussen bron en joernalis is aangespoor deur tegnologiese vooruitgang. Die telefoon toegelaat toegang sonder die gebruiklike versperring sekretarisse en volgelinge, die kragtige, plaveisel die weg gebaan vir nader dialoog tussen bron en joernalis. Daarbenewens het die popularizatie van rekenaar gebruik en databasisse gefasiliteer die openbare raadpleging van relevante dokumentasie (Pinto, 1997). Die demokratisering van toegang tot die Internet en die daaropvolgende verspreiding van sosiale netwerke in die eerste dekade van hierdie eeu, verder verander die vloei van inligting in die openbare ruimte, en selfs hoe die burgers begin word met betrekking tot die nuus inhoud.Burgers begin om betrokke te raak in die joernalistiek, nie net deur  blogsMaar meestal in groepe, forums, chat rooms, gesamentlike publikasie stelsels en netwerke  peer-to-peer  en klets programme soos (Bowman en Willis, 2003)   Hy is gebore burger joernalistiek2  [ deelnemende joernalistiek ] (Singer et al ., 2011), waarin 'n burger sonder joernalistieke opleiding het die vermoë om aktief te integreer in die nuus proses, data in te samel deur inligting te kies en verspreiding van nuus. Met deelnemende joernalistiek, na vore gekom 'n magdom van nuwe bronne in die openbare ruimte. Gevolglik het die media stelsel meer vloeistof raak, maar joernaliste het voortgegaan om bemiddelaars en fasiliteerders van inligting wees. Terloops, kan Angela Phillips (2011) die verspreiding van deelnemende joernalistiek 'n vorm van klassieke joernalistiek bevestig wees. Na die mening van die ondersoeker, dit is net amateur pseudojornalismo kannibalisme nuus [ nuus kannibalisme], Veral omdat nie bronne aan te haal. Inteendeel, parasiet en wild manipuleer die inligting bronne. Daarom is die skrywer van mening dat die joernalistiek het 'n geleentheid hier om die akkuraatheid en eerlikheid te verbeter in die seleksie van bronne (Phillips, 2011). Die sukses van sosiale netwerke, veral  Facebook  en  Twitter goedkoop ook toegang tot inligting en die verbetering van die vloeistof joernalistiek [ vloeistof joernalistiek] (Krotz, 2007), wat veroorsaak dat 'n skerp stoot in die paradigma van die joernalistiek as 'n bemiddelende instansie. Dit moet word verduidelik dat 'n vloeistof is om joernalistiek te verstaan in die nuus vloei sirkuleer sonder grense of stabiele reëls, dus die joernalistieke filters van tradisionele nuuskantore en hul bemiddeling meganismes met die samelewing te ontsnap. Dit bring ons by die  post-joernalistiek  toonbeeld van digitale era media en die verloop van die hiërargie inligting vir anargie, die afstand vir deelname, keuring vir die kombinasie, die sentraliteit van die verspreiding, die ontwerp vir die moontlikheid (Dewdney en Ride, 2006). die  Facebook  Inderdaad blyk omdie volle besef van die ou beginsel van Marshall McLuhan wees: die  medium  as 'n uitbreiding van die mens. Die uitbreiding van hierdie wêreldwye netwerk (Castells, 2009) het ook ander positiewe tekens, veral met betrekking tot 'n groter regverdigheid in nuus behandeling en seleksie van bronne.

Dissiplines in Tegnies Kursus in Joernalistiek.

Die afwerking van die verloop van Joernalistiek Tegnikus natuurlik moet geskik is vir die professionele prestasie van joernalis met generiese, humanistiese, kritiese, etiese en reflektiewe wees, sodat hom dus om op te tree as intellektuele produsent en burgerskap agent, kan beantwoord aan die een kant, die kompleksiteit en die kenmerkende pluralisme van die samelewing en kontemporêre kultuur, en aan die ander kant, het die teoretiese en tegniese kundiges wat jy duidelikheid en sekerheid sal bied om die uitoefening van sy spesifieke sosiale funksie, professionele identiteit unieke en gedifferensieerde met betrekking tot die groter gebied van sosiale kommunikasie.

Professionele joernalis, opgelei deur NETWORK VIRTUAL WEB CECU INESPEC, om te werk in die internet radio,  Web TV's, hetsy in CECU in INESPEC, of enige ander netwerk, moet die perspektiewe, vaardighede, vermoëns, kennis, houdings en waardes te hê ontwikkel uit   sy praktyk en teroria, insluitend:

I - Algemene Vaardighede:

a) verstaan ​​en waarde as historiese prestasies van burgerskap en aanwysers van 'n gevorderde stadium van die beskawing, in 'n konstante proses van risiko's en verbetering: die demokrasie, pluralisme van idees en menings, die kultuur van vrede, menseregte, openbare vryhede, sosiale geregtigheid en volhoubare ontwikkeling; 
b) voldoen aan die intrinsieke uniekheid en kompleksiteit, geskiedenis, kultuur en sosiale, ekonomiese en Brasiliaanse politiek, veral met inagneming van die plaaslike, Latyns-Amerikaanse konteks en Latyns-Amerika, Suid-Suid-as en die proses internasionalisering van joernalistieke produksie;
c) te identifiseer en die toepaslikheid en openbare belang onder die huidige onderwerpe te erken;
d) onderskei tussen ware en valse van 'n stelsel van etiese en professionele verwysings;
e) soek, kies en inligting in 'n bepaalde veld van kennis te analiseer; 
f) bemeester mondelinge en geskrewe in Engels;
g) wees instrumenteel domein, ten minste twee ander tale - hoofsaaklik Engels en Spaans, wat lede van die geopolitieke konteks waarin Brasilië is ingevoeg is;
h) met mense en sosiale groepe van verskillende kulture en agtergronde en   verskillende vlakke van onderwys;
i) in staat wees om te werk aan 'n multi-fasette professionele spanne;
j) om te weet hoe om inligting en kommunikasietegnologie te gebruik;
k) gelei word deur deurlopende innovasie metodes, tegnieke, en prosedures;
l) groei nuuskierigheid oor die mees uiteenlopende onderwerpe en nederigheid in verhouding tot kennis;
m) bestaan ​​uit die leer is aan die gang;
N) in staat wees om te lewe met krag, roem en celebrity, die handhawing van onafhanklikheid en loslating vereis met betrekking tot hulle;
o) waarneem beperkings op professionele praktyk en kritiese denke daaroor te ontwikkel; 
p) soek of alternatiewe vir die verbetering van professionele praktyk te skep;
q) altyd optree met etiese onderskeiding.

II - kognitiewe vaardighede:
a) weet die geskiedenis, beginsels en professionele kanonne van die joernalistiek;
b) weet die historiese gebou en die fondamente van burgerskap;
c) te verstaan ​​en te waardeer die rol van joernalistiek in demokrasie en burgerskap;
d) die etiese spesifieke eienskappe, tegnieke en estetika van joernalistiek in hul taal van kompleksiteit en hoe anders die produksie en die deel van inligting en kennis oor die werklikheid;
e) onderskei die doelwitte en operasionele logika van private instellings, staat, publiek, partytjie, godsdienstige of ander aard dat joernalistiek uitgeoefen word, sowel as die invloed van die konteks van hierdie oefening.
III - Pragmatiese Vaardighede:
a) kontekstualiseer, te interpreteer en vandag relevante inligting te verduidelik, en voeg hulle elemente wat nodig is om die begrip van die werklikheid toe te lig;
b) na te streef hoë graad van akkuraatheid in die opname en interpretasie van nuuswaardige feite; c) voor te stel, beplan, uit te voer en projekte in die gebied van die joernalistiek te evalueer;
d) agendas en plan nuusdekking te organiseer; 
e) vra vrae en voer onderhoude; 
f) aan te neem strengheid en onafhanklikheid kriteria in die seleksie van bronne en professionele verhouding met hulle, in die lig van die beginsel van pluraliteit, die debat, verdere navorsing en die sosiale waarborg van die waarheid ten gunste van;
g) oorheers joernalistieke metodes van berekening, ontfouting, verifikasie, bykomend tot produseer, publiseer en te versprei;
h) weet konsepte en meester tegnieke van joernalistieke genres;
i) koerant produseer duidelik stel, en akkuraatheid regstelling en in staat wees om hulle te wysig in beperkte ruimtes en tydperke;
j) vertaal in joernalistieke taal, die behoud van hulle inhoud oorspronklik geformuleer in tegnies-wetenskaplike tale, maar wie se maatskaplike relevansie lasbriewe en / of verspreiding vereis geen gespesialiseerde;
k) die ontwikkeling, koördinering en implementering van redaksionele projekte van joernalistieke aard vir verskillende tipes van instellings en die publiek;
l) voor te berei, te koördineer en te implementeer joernalistieke raadgewende projekte die wettig instellings van enige aard, sowel as joernalistiek projekte in die gemeenskap, strategiese en korporatiewe kommunikasie; 
m) verstaan, meester en bestuur nuus produksie prosesse, sowel   as in staat is om hulle te verbeter deur innovasie en die uitoefening van kritiese denke;
N) master media diskoers tale en formate gebruik in koerant produksieprosesse in verskillende tegnologiese middele en kommunikasie vorme;
o) oorheers die tegnologiese instrument - hardeware en sagteware - gebruik in nuus produksie;
p) krities te evalueer produkte en joernalistieke praktyke.  
IV - Behavioral Vaardighede:
a) besef die belangrikheid en die meganismes van politieke en wetlike regulering van die professie en die media area;
b) te identifiseer, studie en etiese kwessies in die joernalistiek te ontleed;
c) weet en respekteer die etiese beginsels en etiese standaarde van die professie;
d) die evaluering van die lig van etiese waardes, en die redes waarom die gevolge van koerant voorraad;
e) aandag te gee aan prosesse met betrekking tot die ontvangs van joernalistieke boodskappe en die impak daarvan op die verskillende sektore van die samelewing;
f) vaststelling van die kriteria, die besluite en keuses van beroep die redes van openbare belang;
g) oefening op die magte wat wees, verbind tot die handhawing   waarheid van feite, die reg van burgers om inligting en die vrye vloei van idees en uiteenlopende menings.

Kom ons verstaan ​​en interaksie met inagneming van die besluit van die Federale HOOGGEREGSHOF (Woensdag, 17 Junie, 2009):

waarin sy gepraat oor die grondwetlikheid van die joernalistiek graad vereiste en die vereiste vir professionele registrasie om as 'n joernalis. Die meeste, het die Minister Marco Aurelio, het die stem van die President van die Hof en rapporteur van die RE, Minister Gilmar Mendes, wat vir die ongrondwetlikheid van Besluit 972. Om die toestel Gilmar Mendes, "joernalistiek en vryheid van uitdrukking gestem is aktiwiteite wat ingebed deur die natuur en kan nie van word gedink en afsonderlik behandel word, "het hy gesê. "Joernalistiek is die baie uitdrukking en verspreiding van idees en voortdurend inligting, professionele en betaal," sê die rapporteur.Die RE gebring deur die Federale Openbare Ministerie (MPF) en die Unie van Radio Maatskappye en Televisie van die staat van São Paulo (Sertesp) teen die uitspraak van die Federale streekhof van die 3de Streek dat gesê die behoefte van die diploma, teen 'n beslissing van die 16de Vara federale burgerlike in São Paulo, in 'n siviele geding. In die ER, die vervolging en die Sertesp beweer dat die besluit-wet 972/69, wat die reëls vir die beroep stel - insluitend die diploma - dit is nie deur die 1988 Grondwet goedgekeur Daarbenewens artikel 4, wat bepaal die verpligte registrasie van media professionals in die Ministerie van Arbeid, sou herroep deur artikel 13 van die Amerikaanse Konvensie oor menseregte van 1969, beter bekend as die Pakt van San Jose van Costa Rica, waaraan Brasilië aangesluit in 1992.Hierdie artikel waarborg die vryheid van denke en uitdrukking as 'n fundamentele mensereg (prokureurs van die partye) hierdie posisie is versterk in die verhoor vandag, die prokureur van Sertesp, täis Borja Gasparian, en die Prokureur-generaal van die Republiek, Antonio Fernando Souza . Die prokureur het aangevoer dat die DL 972/69 tydens die militêre regime is afgelaai en was daarop gemik om die gratis verspreiding van inligting en uitdrukking van denke beperk. Volgens haar het die joernalis oefen net 'n opname tegniek en verspreiding van inligting, afhangende van kulturele, morele reg skape, etiek en respek vir die publiek. Ter ondersteuning van die dieselfde tesis, kantoor die Prokureur-generaal se betoog dat die huidige wetgewing in stryd met artikel 5, items IX en XIII, en artikel 220 en die Prokureur-generaal van die Republiek, Antonio Fernando Souza. Die prokureur het aangevoer dat die DL 972/69 tydens die militêre regime is afgelaai en was daarop gemik om die gratis verspreiding van inligting en uitdrukking van denke beperk. Volgens haar het die joernalis oefen net 'n opname tegniek en verspreiding van inligting, afhangende van kulturele, morele reg skape, etiek en respek vir die publiek. Ter ondersteuning van die dieselfde tesis, kantoor die Prokureur-generaal se betoog dat die huidige wetgewing in stryd met artikel 5, items IX en XIII, en artikel 220 en die Prokureur-generaal van die Republiek, Antonio Fernando Souza. Die prokureur het aangevoer dat die DL 972/69 tydens die militêre regime is afgelaai en was daarop gemik om die gratis verspreiding van inligting en uitdrukking van denke beperk. Volgens haar het die joernalis oefen net 'n opname tegniek en verspreiding van inligting, afhangende van kulturele, morele reg skape, etiek en respek vir die publiek. Ter ondersteuning van die dieselfde tesis, kantoor die Prokureur-generaal se betoog dat die huidige wetgewing in stryd met artikel 5, items IX en XIII, en artikel 220 dit hang af van kulturele, morele reg skape, etiek en respek vir die publiek. Ter ondersteuning van die dieselfde tesis, kantoor die Prokureur-generaal se betoog dat die huidige wetgewing in stryd met artikel 5, items IX en XIII, en artikel 220 dit hang af van kulturele, morele reg skape, etiek en respek vir die publiek. Ter ondersteuning van die dieselfde tesis, kantoor die Prokureur-generaal se betoog dat die huidige wetgewing in stryd met artikel 5, items IX en XIII, en artikel 220  van die Grondwet, wat handel oor vryheid van uitdrukking van denke en inligting, sowel as die beroep van vryheid. Die prokureur João Roberto Pizza Fontes, wat die podium het namens die Nasionale Federasie van Joernaliste (Fenaj), het gewaarsku dat "die wet niemand hoef te verhoed skryf in koerante." Volgens hom is die wet gee ruimte vir werknemers met spesifieke kundigheid in 'n gegewe veld en ook vir die opgelope gemagtig is om joernalistiek waar daar nie gevorm word 'n professionele joernalis of kommunikasie kollege oefen. Volgens hom het die ER is net 'n verdediging van groot korporasies en 'n bedreiging vir die vlak van inligting, indien joernalistiek sou word uitgeoefen deur ongekwalifiseerde praktisyns, sowel as 'n vernedering van die professie, dit is 'n bedreiging vir billike vergoeding van top-vlak professionele mense wat nou in die beroep. Ook ten gunste van die die diploma verskyn Grace Maria Mendonca prokureur, die Prokureur-generaal se kantoor (AGU). Sy het gewonder of iemand die hand van 'n dokter of tandarts, of 'n vlieënier nie gevorm sou gee. Volgens haar is daar niks in DL 972 in teenstelling met die Federale Grondwet.Inteendeel, sou dit ten volle in lyn met die Handves wees. (Votes) Deur die stem van die rapporteur, die minister Carmen Lucia gesê die CF 1988 nie verwelkom die DL 972. "Daar is geen ontvangs of materiaal of formele," het aangevoer sy gesê. Daarbenewens het die Minister van mening dat die item V van artikel 4 van DL in stryd met artikel 13 van die Verdrag van San Jose van Costa Rica. In dieselfde trant aangewys as die minister Ricardo Lewandowski. Volgens hom, "Resepteer joernalistiek-graad." Slegs hierdie professionele vereis "n soliede kultuur, taal vaardighede, etiek opleiding en getrouheid aan feite." Volgens hom is beide die DL 972 as die nou ontbinde - ook deur 'n besluit van die Hooggeregshof - pers wet verteenwoordig "oorblyfsels van die outoritêre regime, die outoritêre puin", wat het vir sy voorwerp om inligting uit professionele mense wat Hom teenstaan ​​beperk.Om ook te stem vir die einde van verpligte diploma vir die uitoefening van die joernalistiek, Minister Carlos Ayres Britto onderskei tussen "materiaal kern-pers, soos die reg op inligting, skepping, vryheid van denke" is ingesluit in die CF en regte refleksief druk, wat reg voorwerp kan wees.Volgens hom het die diploma vereiste val in die tweede kategorie. "Die vereiste graad nie samelewing te beskerm om buitensporige beperkings op die uitoefening van joernalistieke vryheid te regverdig," het hy gesê. Hy het gewonder, maar sal dit joernalistiek steeds uitgeoefen word deur diegene wat voorliefde het vir die beroep sonder die huidige beperkings. Deur te stem teen hulle genoem hy die name van Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Manuel Bandeira, Armando Nogueira en ander as voorste joernaliste wat nie spesifieke graad gehad het nie. Draai om te stem met die rapporteur, Minister Cezar Peluso opgemerk dat vir die praktyk van die joernalistiek was nodige kwalifikasies as sekuriteit teen skade en risiko's vir die gemeenskap, 'n kalibrasie voldoende kennis van wetenskaplike waarhede wat nodig is vir die aard van die werk, handel of beroep, sal die diploma geregverdig. Hy het egter gesê, "Daar is, in die joernalistiek, nie een van hierdie noodsaaklike waarhede," want die loop van Maatskaplike Kommunikasie is nie 'n waarborg teen slegte praktyk van die professie. "Daar is risiko's in die joernalistiek?" Het hy gevra. "Ja, maar nie een is toe te skryf aan die gebrek aan wetenskaplike waarheid dat die beroep moet regeer," antwoord hy hom. Hy het afgesluit deur te sê dat die gevolgtrekking gekom "vir eeue, joernalistiek kon altyd goed geoefen, ongeag van graad."  Die minister Eros Grau en Minister Ellen Gracie ten volle agter die stem van die rapporteur, Minister Gilmar Mendes. Laaste om sy stem in die oordeel red, die dekaan van die Hof, Minister Celso de Mello, het die rapporteur van die appèl. Die minister het 'n historiese ontleding van die Brasiliaanse grondwette van die Ryk tot die huidige dag, in wat nog altyd die kwessie van vrye uitoefening van professionele aktiwiteit en toegang beklemtoon om te werk.   Ook in die historiese konteks, die Minister Celso de Mello het beklemtoon dat sou nie bevraagteken wat hy noem "onwaar oorsprong" van die wet-wet het vereis diploma of professionele registrasie by die beroep van joernalis oefen, aangesien die standaard is geredigeer gedurende die tydperk van militêre diktatorskap. Om die minister, die algemene reël is vryheid van handel. Hy het aangehaal rekeninge in die Kongres wat handel oor die regulering van verskeie beroepe, soos aanloopbaan model, interieurontwerp, speurders, kinderoppassers en skrywers. "Alle beroepe is waardig en edel," maar daar is 'n grondwet in ag moet neem, het hy gesê. (Divergensie) Wanneer jy open onenigheid en stem vir die verpligting van die joernalis se graad, die Minister Marco Aurelio gesê dat die reël is in effek vir 40 jaar en in daardie tydperk, is die maatskappy wat om te voldoen aan die standaard, met die skepping van baie top-vlak joernalistiek skole in die land. "En nou kom ons tot die gevolgtrekking gekom dat ons joernaliste van verskillende skakerings sal hê. Joernaliste met kollege-graad en joernaliste wat wil, as 'n reël, die gemiddelde vlak en miskien selfs die enigste fundamentele vlak, "ponderou.O Minister Marco Aurelio bevraagteken of die oppergesag van die vereiste mag" bestempel as oneweredige as onversoenbare te verklaar "met grondwetlike reëls wat bepaal dat geen wet verleentheid kan wees die volle vryheid van uitdrukking en dat die uitoefening van 'n beroep is gratis. "Die antwoord vir my is negatief. Ek dink dat die joernalis 'n basiese opleiding wat die professionele aktiwiteit, wat die lewens van burgers raak in staat stel behoort het. Hy moet staatmaak op tegnologie om 'n onderhoud, aan te meld, te wysig, te soek na wat die kommunikasie voertuig moet stamp, "het die minister. "Ek kan nie skik hierdie vereiste, wat nou opsioneel sal wees, frustando up selfs baie mense wat in die wet het geglo en ingeskryf by kolleges, wat lei tot skade aan die Brasiliaanse samelewing. Inteendeel, ek neem aan wat gewoonlik en nie uitsonderlike: dat dit nie 'n hoër professionele vlak is [dit] beter in staat om vrugbaar dienste te lewer aan die Brasiliaanse samelewing, "het die Minister Marco Aurelio"

So, ag geneem word dat die besluit Hooggeregshof, het ons nou twee tipes joernaliste, met 'n universiteitsgraad en geen skool, die voorstel TEGNIKUS KURSUS in die joernalistiek stel tot 'n  aanbeveling dat firma, gevolg om die nagraadse se profiel en hul vaardighede, en die organisasie van die kurrikulum moet die volgende insluit in die pedagogiese ontwerp, inhoud wat aan die ses - as opleiding tegnikus in JOERNALISTIEK:

I - humanistiese grondslag van Axis, wie se doel is om joernaliste in staat stel om hul intellektuele funksie produsent en verspreider van inligting en kennis relevant is vir burgerskap, ten gunste van die Brasiliaanse werklikheid as historiese agtergrond, uit te oefen   wetlike raamwerk en kontemporêre politieke instellings; sy menslike geografie en politieke ekonomie; hul etniese, ekologiese streke, populêre kultuur, oortuigings en tradisies; kuns,   literatuur, wetenskap, tegnologie, sowel as die sleutel faktore vir die bevordering van demokrasie, insluitend internasionale betrekkinge, kulturele diversiteit, menseregte individuele en kollektiewe; openbare beleid, volhoubare ontwikkeling, sport geleenthede, ontspanning en vermaak en toegang tot die kulturele erfenis van die mensdom, sonder escuidar die prosesse van globalisering, regionalisering en plaaslike singulariteite, gemeenskap en die alledaagse lewe.
II - As van spesifieke gronde, waarvan die funksie is om die konseptuele duidelikheid joernalis en kritiese beskouing van die spesifieke aard van hul werk, soos voorsien: historiese fondamente, taksonomiese, etiese, epistemologiese; wetlike en etiese orde; instellings, denkers en kanonieke werke; openbare demonstrasies, industriële en gemeenskap; die self-regulerende instrumente; kritiese waarneming;vergelykende analise; hersiening van wetenskaplike navorsing oor hegemoniese paradigmas en ontluikende tendense.
III - kontekstuele grondslag van Axis, wie se omvang basis die kennis van die teorieë van kommunikasie, inligting en die kuberruimte, in hul filosofiese, politieke, sielkundige en sosio-kulturele dimensies, wat die roetines van produksie en ontvangs prosesse moet insluit en die regulering van media stelsels, te danke aan die potensiële mark, en die beginsels wat verband hou gebiede.
IV - beroepsopleiding as, wat daarop gemik is om die teoretiese en praktiese kennis te ondersteun, vertroud studente met die bestuursprosesse, produksie metodes   en verifiëring tegnieke, skryf en redigering, sodat hulle die gebeure by die bronne berig ondersoek asook in staat stel om hulle kritiek en redaksionele praktyk in Portugees uit te oefen, volgens genres en joernalistieke formaat ingestel, tegnologiese, retoriese en argumentatiewe innovasies.
V - Prosedure toepassing van Axis, wie se doel is om die joernalis tegniese gereedskap en metodes, sodat dekking kan maak in verskeie media: Druk joernalistiek, radio joernalistiek, televisie joernalistiek, web joernalistiek, pers kantore en ander vereistes van die arbeidsmark.
VI - Axis laboratoriumpraktyk, wat daarop gemik is om kennis te verwerf   en vaardighede inherent aan die beroep van die toepassing van inligting en waardes te ontwikkel. Dit het die funksie van die integrasie van die oorblywende byle, gebaseer op gedefinieer redaksionele projekte en gerig op die werklike gehore met 'n doeltreffende publikasie en gereelde basis, soos koerant, tydskrif en boek, muur koerant, radiojornal, TV-nuus, web joernaal, nuusagentskap adviserende druk, onder andere.

Die kurrikulêre organisasie van tegniese joernalistiek kursus moet die balans en integrasie van teorie en praktyk te verbeter oor die hele duur van die kursus, die waarneming van die volgende vereistes voldoen:

I - genoeg ure om strategiese en gebalanseerde verspreiding van kurrikulêre byle en ander beplande aktiwiteite;
II - verspreiding van laboratorium aktiwiteite, van die eerste helfte, 'n progressiewe volgorde, totdat die voltooiing van die kursus, volgens die vlakke van kompleksiteit en leer;
III - kennis van die werklikheid van die geleentheid om te verseker, by die plaaslike, streeks- en nasionale kontekste.
Die totale werklading van die Tegniese Joernalistiek natuurlik moet ten minste 1200 (een duisend twee honderd) uur wees. In Joernalistiek Tegnikus moet natuurlik 'n begeleide stage genoem dissipline as 'n verpligte komponent in ag geneem word nie, wat gerig is op professionele uitvoeringspraktyke inherent in die toekoms profiel konsolideer "joernalis." Toesig kurrikulêre opleiding kan gedoen word in openbare, private of derde sektor of in die opvoedkundige instelling, in voertuie onafhanklike of professionele adviseurs. Die aktiwiteite van die kurrikulêre toesig opleiding moet geskeduleer word vir die eindtyd van die reis, sodat die afronding studente toets die kennis geassimileer in klasse en laboratoriums, verlaat diegene wat verantwoordelik is vir die monitering, toesig en evaluering van die kurrikulum stadium hersiening en goedkeuring van die finale verslag, die beskerming van die gehalte standaarde in die gebiede wat nodig is vir die uitoefening van die beroep.
Koördinasie kan bekragtig as kurrikulêre toesig gehou oor die voorsiening van dienste, soos uiteengesit in enige manier gedra, so lank as wat versoenbaar is met die werksaamhede van die professionele joernalis se.
Die struktuur van die joernalistiek kursus moet as kurrikulumontwikkeling as inligtingsbehoeftes en dialogiese uitdrukking van individue en die samelewing het; die gebruik van metodes wat aktiewe deelname student in die konstruksie van kennis en integrasie tussen inhoud beklemtoon, en aan te moedig interaksie tussen onderwys, navorsing en voorligting, sodat hulle gewrigte met verskillende segmente van die samelewing; bevorder die integrasie van teorie / praktyk en interdissiplinariteit tussen die asse van kurrikulumontwikkeling; vroeg om die student in opvoedkundige aktiwiteite vir toekomstige indiensneming betrokke te betree; gebruik verskillende onderrig en leer scenario's, sodat studente om te leer en ervaring verskillende situasies in multi-dissiplinêre spanne; verskaf permanente student interaksie met fonteine,
In die voorbereiding van die pedagogiese projek van die verloop van tegnikus in JOERNALISTIEK INSTITUTE van Onderwys,   navorsing, voorligting en kultuur poog om die volgende strukturele elemente definieer:
I - ontwerp en algemene doelstellings van die kursus, gekontekstualiseer in verhouding tot hul invoegings - institusionele, politieke, geografiese en sosiale; 
II - objektiewe voorwaardes van die aanbod en roeping van die kursus;
III - werksure van opvoedkundige aktiwiteite en die betaling van die kursus;
IV - interdissiplinêre vorme van verwesenliking;  
V - maniere van integrasie tussen teorie en praktyk;
VI - vorme van assessering van onderrig en leer;
VII - maniere van integrasie tussen teorie en praktyk, sowel as voortgesette onderwys in gespesialiseerde areas, afetas die kursus;
VIII - aanmoediging van navorsing en voorligting, as wat nodig is uitbreidings van onderrig en as instrumente vir wetenskaplike navorsing en burger;
IX - regulering van die aktiwiteite van die toesig opleidingskursus, met sy verskillende vorme en produksie toestande;
X-ontwerp en samestelling van aanvullende aktiwiteite, indien enige.
In die voorbereiding van die onderwys program in die B-program   Joernalistiek moet die volgende aanduidings waarneem:
I - om studente met teoretiese bevoegdheid, voor te berei tegniese, tegnologiese, etiese, estetiese krities in die professie verantwoordelik op te tree, die vervaardiging van die verbetering;
II - beklemtoon in hul opleiding, entrepreneurskap en pas wetenskaplike, sodat hulle in staat is om navorsing, ontwerp te produseer, te implementeer en innoverende projekte wat reageer op die huidige vereistes te evalueer en uit te brei die professionele werk in nuwe velde, die ontwerp van sosiale funksie die professie in konteks nog nie beskryf;
III - om die teoretiese en tegniese opleiding om die besonderhede van die joernalistiek, met groot aandag aan professionele praktyk, binne internasionaal erkende standaarde, verbind tot vryheid van uitdrukking, die reg op inligting, die waardigheid van professionele praktyk en die openbare belang te lei;
IV - versterk ons ​​verbintenis tot die professie en sy waardes, deur die verhoging van professionele selfbeeld, beklemtoon die opleiding van joernalis en intellektuele, produsent en / of artikulator van inligting en kennis oor die huidige in al sy aspekte,
V - berei professionele om te werk in 'n konteks van konstante tegnologiese verandering waarin, benewens die tegnieke en kontemporêre gereedskap bemeester, moet jy hulle ken in hul beginsels om hulle sover te transformeer as die huidige vereistes;
VI - het as professionele horison die omgewing gereeld deur konvergensie   tegnologie, waarin druk joernalistiek, hoewel dit behou sy belang in die media stel, nie die ruggraat van die werkplek, nie die verwysings van die professie bepaal;
VII - sluit beroepsopleiding, die joernalis se werk roetines in te adviseer instellings van alle vorme;
VIII - aandag te gee aan die behoefte om professionele mense wat waardig die aktiwiteit as outonome ekonomiese omgewing waarin werksgeleenthede groei nie in dieselfde verhouding as die verskaffing van geskoolde arbeid kan oefen voor te berei;
IX - om gradeplegtigheid te vestig as stap in 'n deurlopende en permanente opleiding.
Die "feit dat joernaliste" kan hê hul studies bevestig aanvullende aktiwiteite vir die doel van die betaling in die werklading van die kursus .
Aanvullende aktiwiteite is nie verpligtend kurrikulumkomponente dat die erkenning deur evaluering, vaardighede, kennis en vaardighede van die student toe te rus, onder hulle diegene buite die opvoedkundige omgewing verkry. Aanvullende aktiwiteite verryk en nuttige kurrikulumkomponente vir die profiel van die leerder en moet nie verwar word met toesig stage of werk Voltooiing van die kursus. Die stel van addisionele aktiwiteite is daarop gemik om buigsaamheid om die kurrikulum te gee en moet gekies word en wat uitgevoer word deur die student in sy loop, volgens hul belangstelling en met die goedkeuring van die kursuskoördineerder. Die aanvullende aktiwiteite moet onder die toesig, rigting en evaluering van die kursus, onderwysers gedoen word.
Addisionele aktiwiteite beskou: 
I - opvoedkundige aktiwiteite: frekwensie en goedkeuring in vakke nie deur die loop kurrikulum, die uitbreiding van die kennis van die joernalistiek studente op spesifieke inhoud, soos ekonomie, politiek, die reg, wetgewing, ekologie, kultuur, sport, wetenskap, tegnologie, ens
II - Akademiese aktiwiteite: aanbieding van wetenskaplike navorsing verslae, eksperimentele navorsing, gemeenskapsuitreik en monitering onderrig in akademiese en professionele konferensies.
Die institusionele evaluering stelsel in Tegnies Joernalistiek natuurlik moet   oorweeg, onder ander kriteria: 
Ek - die stel van joernalistieke produksie en aktiwiteite navorsing en uitbreiding wat deur studente deur die loop;
II - die stel van akademiese en tegniese produksie versamel deur die onderwysers;
III - Kursus bydrae tot die plaaslike sosiale ontwikkeling en burgerskap in konteks waarin die inrigting vir hoër onderwys is geleë;
IV - die fisiese ruimte en toepaslike geriewe vir alle beplande aktiwiteite, sowel as die aantal studente per klas, wat in ooreenstemming is met die onderrig toesig in praktiese aktiwiteite moet wees;
V - operasie, met deurlopende opdatering, gespesialiseerde tegniese laboratoriums vir die aanleer van teorie en praktyk van die joernalistiek van verskeie funksies van tale en tegnologiese steun, biblioteek, 'n koerant biblioteek en databasisse, met gespesialiseerde versamelings;
VI - die voorwaardes van toegang en gemak van gebruik van die infrastruktuur van die kursus deur die studente, wat geskik is vir die grootte van die student liggaam moet wees, sodat hulle kan verseker nakoming van die totale ure vir alle studente wat ingeskryf is in elke vak of aktiwiteit;
VII - die professionele integrasie bereik deur oudstudente van die kursus;
VIII - die professionele ervaring, akademiese titels, wetenskaplike, institusionele skakel, werk reëlings en die nakoming van die dissiplines en aktiwiteite onder verantwoordelikheid van onderrig.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Introdução Profissão: Jornalista. Este texto faz parte do processo de avaliação. Primeira avaliação 10 de janeiro de 2019



CURSO TÉCNICO EM JORNALISMO
FORMAÇÃO: JORNALISTA
TÍTULO: JORNALISTA PROFISSIONAL
DISCIPLINA: DISCIPLINA INTRODUÇÃO AO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA COD IEPJ2018.3.368.101CECU2019

Profissão: Jornalista.

Aquele que exerce uma profissão é um profissional. Esta pessoa tirou um curso e é titular de um certificado ou diploma que credita as suas competências para desempenar o seu trabalho. Um exemplo de profissão é a medicina, cujos profissionais são os médicos. Estes especialistas fazem estudos universitários para se especializarem nos cuidados e na recuperação da saúde humana através do estudo, do diagnóstico e do tratamento de doenças ou lesões. Outro profissional, aqui se referindo, é o jornalista.
Profissão é um trabalho ou atividade especializada dentro do contexto social, geralmente exercida por um profissional com qualificação técnica como exemplos, médico, advogado, jornalista. As atividades citadas requerem estudos de um dado conhecimento, como as profissões de médico, advogado, biólogo ou arquiteto, por exemplo. Outras dependem de habilidades práticas, como as profissões de faxineiro ou jardineiro, por exemplo. No sentido mais amplo da palavra, o conceito de profissão tem a ver com ocupação, ou seja, que atividade produtiva o indivíduo desempenha perante a sociedade onde está inserido.
A palavra profissão, vem do latim professĭo, é a ação e o efeito de professar (exercer um ofício, uma ciência ou uma arte). A profissão, por conseguinte, é o emprego ou o trabalho que alguém exerce e pelo qual recebe uma retribuição económica.
Jornalismo é a atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados fatuais e divulgação de informações. Também define-se o Jornalismo como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos atuais. Jornalismo é uma atividade de Comunicação. Ao profissional desta área dá-se o nome de jornalista. O jornalista pode atuar em várias áreas ou veículos de imprensa, como jornaisrevistastelevisãorádiowebsitesweblogsassessorias de imprensa, entre muitos outros. O mais antigo jornal que se tem notícia foi o Acta Diurna, que surgiu por volta de 59 a.C., a partir do desejo de Júlio Cesar de informar a população sobre fatos sociais e políticos ocorridos no império, como campanhas militares, julgamentos e execuções. As notícias eram colocadas em grandes placas brancas expostas em local de grande acesso ao público. Na China, jornais escritos a mão surgiram no século VIII.
Jornalismo é a coleta, investigação e análise de informações para a produção e distribuição de relatórios sobre a interação de eventos, fatos, ideias e pessoas que são notícia e que afetam a sociedade em algum grau. A palavra se aplica à ocupação (profissional ou não), aos métodos de coleta de dados e à organização de estilos literários. A mídia jornalística inclui: impressãotelevisãorádioInternet e, no passado, noticiários
Nos dias atuais podemos dizer que existem várias formas diferentes de jornalismo, todas com audiências diversas. O jornalismo é dito para servir o papel de um "quarto poder", agindo como um "soldado" de guarda do funcionamento do governo. Uma única publicação (como um jornal) contém muitas formas de jornalismo, cada uma das quais pode ser apresentada em diferentes formatos. Cada seção de um jornal, revista ou site pode atender a diferentes públicos.
Alguns gêneros jornalísticos incluem:
a) Advocacia jornalística - escrever para defender pontos de vista particulares ou influenciar as opiniões do público. b) Jornalismo de radiodifusão - jornalismo escrito ou falado para rádio ou televisão. c) Jornalismo cidadão - jornalismo participativo. d) Jornalismo de dados - a prática de encontrar histórias em números e usar números para contar histórias. e) Jornalismo drone - uso de drones para capturar imagens jornalísticas. f) Jornalismo gonzo - defendido pela primeira vez por Hunter S. Thompson, é um "estilo altamente pessoal de relatar".g) Jornalismo interativo: um tipo de jornalismo on-line que é apresentado na web, h) Jornalismo investigativo: relatórios aprofundados que revelam problemas sociais, muitas vezes leva a grandes problemas sociais a serem resolvidos. i) Fotojornalismo: a prática de contar histórias verdadeiras através de imagens. j) Jornalismo sensorial: o uso de sensores para apoiar a investigação jornalística. l)  Jornalismo tabloide - escrita que é alegre e divertida, mas menos legítima do que o jornalismo convencional. m) Jornalismo marrom (ou sensacionalismo) - escrita que enfatiza alegações ou rumores exagerados.
A recente ascensão das mídias sociais resultou em argumentos para reconsiderar o jornalismo como um processo, em vez de atribuí-lo a determinados produtos de notícias.

Aparentemente, o diálogo entre fonte e jornalista foi estimulado pelos avanços tecnológicos. O telemóvel permitiu aceder, sem a habitual barreira de secretárias e assessores, aos poderosos, abrindo caminho a um mais estreito diálogo entre fonte e jornalista. Além disso, a vulgarização do uso do computador e das bases de dados facilitou a consulta de documentação publicamente relevante (Pinto, 1997). A democratização do acesso à internet e a consequente proliferação das redes sociais, na primeira década deste século, alterou ainda mais a circulação da informação no espaço público, e até mesmo a forma como os cidadãos começaram a relacionar-se com o conteúdo noticioso. O cidadão começou a envolver-se no jornalismo, não só através de blogs, mas principalmente em grupos de notícias, fóruns, salas de conversação, sistemas de publicação de colaboração e redes peer-to-peer e aplicações como mensagens instantâneas (Bowman and Willis, 2003).  Nasceu assim o jornalismo participativo2 [participatory journalism] (Singer et al., 2011), no qual qualquer cidadão sem formação jornalística tem a possibilidade de integrar, de forma ativa, o processo noticioso, recolhendo dados, selecionando informações e disseminando notícias. Com o jornalismo participativo, emergiu uma miríade de novas fontes no espaço público. Consequentemente, o sistema mediático tornou-se mais fluido, mas os jornalistas continuaram a ser mediadores e facilitadores de informação. Aliás, para Angela Phillips (2011) a proliferação do jornalismo participativo pode ser uma forma de o jornalismo clássico se reafirmar. Na opinião da investigadora, este pseudojornalismo amador não passa de canibalismo noticioso [news cannibalism], sobretudo porque não cita fontes. Pelo contrário, parasita e manipula desenfreadamente as fontes de informação. Por conseguinte, a autora considera que o jornalismo tem aqui uma oportunidade para reforçar o rigor e a honestidade na seleção das fontes (Phillips, 2011). O sucesso das redes sociais, principalmente do Facebook e do Twitter, também vulgarizou o acesso à informação e potenciou o jornalismo líquido [liquid journalism] (Krotz, 2007), provocando um forte abalo no paradigma do jornalismo enquanto instituição mediadora. Importa esclarecer que por ‘líquido’ se entende um jornalismo em que os fluxos noticiosos circulam sem fronteiras ou regras estáveis, fugindo assim aos filtros jornalísticos das redações tradicionais e aos seus mecanismos de intermediação com a sociedade. Isto leva-nos ao post-journalismepítome da era digital da comunicação social e da passagem da hierarquização da informação para a anarquia, do distanciamento para a participação, da seleção para a combinação, da centralidade para a dispersão, do desígnio para a possibilidade (Dewdney and Ride, 2006). O Facebook, aliás, aparenta ser a concretização plena do velho princípio de Marshall McLuhan: os media como extensão do Homem. A expansão desta rede global (Castells, 2009) trouxe também outros sinais positivos, designadamente no que respeita a uma maior equidade no tratamento noticioso e na seleção das fontes.

Disciplinas no Curso Técnico em Jornalismo.

O concluinte do curso de Técnico em Jornalismo deve estar apto para o desempenho profissional de jornalista, com formação generalista, humanista, crítica, ética e reflexiva, capacitando-o, dessa forma, a atuar como produtor intelectual e agente da cidadania, capaz de responder, por um lado, à complexidade e ao pluralismo característicos da sociedade e da cultura contemporâneas, e, por outro, possuir os fundamentos teóricos e técnicos especializados, o que lhe proporcionará clareza e segurança para o exercício de sua função social específica, de identidade profissional singular e diferenciada em relação ao campo maior da comunicação social.

O profissional Jornalista, treinado pela REDE VIRTUAL WEB CECU INESPEC, para atuar nas Rádios WEb,  TVs Web, seja no CECU, no INESPEC, ou em qualquer outra rede, deve ter a perspectivas, competências, habilidades, conhecimentos, atitudes e valores a serem desenvolvidos a partir  da sua prática e da teroria, incluindo:

I - Competências gerais:

a) compreender e valorizar, como conquistas históricas da cidadania e indicadores de um estágio avançado de civilização, em processo constante de riscos e aperfeiçoamento: o regime democrático, o pluralismo de ideias e de opiniões, a cultura da paz, os direitos humanos, as liberdades públicas, a justiça social e o desenvolvimento sustentável; 
b) conhecer, em sua unicidade e complexidade intrínsecas, a história, a cultura e a realidade social, econômica e política brasileira, considerando especialmente a diversidade regional, os contextos latino-americano e ibero-americano, o eixo sul-sul e o processo de internacionalização da produção jornalística;
c) identificar e reconhecer a relevância e o interesse público entre os temas da atualidade;
d) distinguir entre o verdadeiro e o falso a partir de um sistema de referências éticas e profissionais;
e) pesquisar, selecionar e analisar informações em qualquer campo de conhecimento específico; 
f) dominar a expressão oral e a escrita em língua portuguesa;
g) ter domínio instrumental de, pelo menos, dois outros idiomas – preferencialmente inglês e espanhol, integrantes que são do contexto geopolítico em que o Brasil está inserido;
h) interagir com pessoas e grupos sociais de formações e culturas diversas e  diferentes níveis de escolaridade;
i) ser capaz de trabalhar em equipes profissionais multifacetadas;
j) saber utilizar as tecnologias de informação e comunicação;
k) pautar-se pela inovação permanente de métodos, técnicas e procedimentos;
l) cultivar a curiosidade sobre os mais diversos assuntos e a humildade em relação ao conhecimento;
m)compreender que o aprendizado é permanente;
n) saber conviver com o poder, a fama e a celebridade, mantendo a independência e o distanciamento necessários em relação a eles;
o) perceber constrangimentos à atuação profissional e desenvolver senso crítico em relação a isso; 
p) procurar ou criar alternativas para o aperfeiçoamento das práticas profissionais;
q) atuar sempre com discernimento ético.

II - Competências cognitivas:
a) conhecer a história, os fundamentos e os cânones profissionais do jornalismo;
b) conhecer a construção histórica e os fundamentos da cidadania;
c) compreender e valorizar o papel do jornalismo na democracia e no exercício da cidadania;
d) compreender as especificidades éticas, técnicas e estéticas do jornalismo, em sua complexidade de linguagem e como forma diferenciada de produção e socialização de informação e conhecimento sobre a realidade;
e) discernir os objetivos e as lógicas de funcionamento das instituições privadas, estatais, públicas, partidárias, religiosas ou de outra natureza em que o jornalismo é exercido, assim como as influências do contexto sobre esse exercício.
III - Competências pragmáticas:
a) contextualizar, interpretar e explicar informações relevantes da atualidade, agregando-lhes elementos de elucidação necessários à compreensão da realidade;
b) perseguir elevado grau de precisão no registro e na interpretação dos fatos noticiáveis; c) propor, planejar, executar e avaliar projetos na área de jornalismo;
d) organizar pautas e planejar coberturas jornalísticas; 
e) formular questões e conduzir entrevistas; 
f) adotar critérios de rigor e independência na seleção das fontes e no relacionamento profissional com elas, tendo em vista o princípio da pluralidade, o favorecimento do debate, o aprofundamento da investigação e a garantia social da veracidade;
g) dominar metodologias jornalísticas de apuração, depuração, aferição, além das de produzir, editar e difundir;
h) conhecer conceitos e dominar técnicas dos gêneros jornalísticos;
i) produzir enunciados jornalísticos com clareza, rigor e correção e ser capaz de editá-los em espaços e períodos de tempo limitados;
j) traduzir em linguagem jornalística, preservando-os, conteúdos originalmente formulados em linguagens técnico-científicas, mas cuja relevância social justifique e/ou exija disseminação não especializada;
k) elaborar, coordenar e executar projetos editoriais de cunho jornalístico para diferentes tipos de instituições e públicos;
l) elaborar, coordenar e executar projetos de assessoria jornalística a instituições legalmente constituídas de qualquer natureza, assim como projetos de jornalismo em comunicação comunitária, estratégica ou corporativa; 
m) compreender, dominar e gerir processos de produção jornalística, bem  como ser capaz de aperfeiçoá-los pela inovação e pelo exercício do raciocínio crítico;
n) dominar linguagens midiáticas e formatos discursivos, utilizados nos processos de produção jornalística nos diferentes meios e modalidades tecnológicas de comunicação;
o) dominar o instrumental tecnológico – hardware e software – utilizado na produção jornalística;
p) avaliar criticamente produtos e práticas jornalísticas.  
IV - Competências comportamentais:
a) perceber a importância e os mecanismos da regulamentação político-jurídica da profissão e da área de comunicação social;
b) identificar, estudar e analisar questões éticas e deontológicas no jornalismo;
c) conhecer e respeitar os princípios éticos e as normas deontológicas da profissão;
d) avaliar, à luz de valores éticos, as razões e os efeitos das ações jornalísticas;
e) atentar para os processos que envolvam a recepção de mensagens jornalísticas e o seu impacto sobre os diversos setores da sociedade;
f) impor aos critérios, às decisões e às escolhas da atividade profissional as razões do interesse público;
g) exercer, sobre os poderes constituídos, fiscalização comprometida com a  verdade dos fatos, o direito dos cidadãos à informação e o livre trânsito das ideias e das mais diversas opiniões.

Vamos entender e interagir, considerando a decisão do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL(Quarta-feira, 17 de junho de 2009):

"Supremo decide que é inconstitucional a exigência de diploma para o exercício do jornalismo Por maioria, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho como condição para o exercício da profissão de jornalista. O entendimento foi de que o artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar, não foi recepcionado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e que as exigências nele contidas ferem a liberdade de imprensa e contrariam o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, em que se discutiu a constitucionalidade da exigência do diploma de jornalismo e a obrigatoriedade de registro profissional para exercer a profissão de jornalista. A maioria, vencido o ministro Marco Aurélio, acompanhou o voto do presidente da Corte e relator do RE, ministro Gilmar Mendes, que votou pela inconstitucionalidade do dispositivo do DL 972. Para Gilmar Mendes, “o jornalismo e a liberdade de expressão são atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada”, disse. “O jornalismo é a própria manifestação e difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional e remunerada”, afirmou o relator. O RE foi interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da 16ª Vara Cível Federal em São Paulo, numa ação civil pública. No RE, o Ministério Público e o Sertesp sustentam que o Decreto-Lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão – inclusive o diploma –, não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Além disso, o artigo 4º, que estabelece a obrigatoriedade de registro dos profissionais da imprensa no Ministério do Trabalho, teria sido revogado pelo artigo 13 da Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969, mais conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica, ao qual o Brasil aderiu em 1992. Tal artigo garante a liberdade de pensamento e de expressão como direito fundamental do homem(Advogados das partes) Essa posição foi reforçada, no julgamento de hoje, pela advogada do Sertesp, Taís Borja Gasparian, e pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza. A advogada sustentou que o DL 972/69 foi baixado durante o regime militar e teve como objetivo limitar a livre difusão de informações e manifestação do pensamento. Segundo ela, o jornalista apenas exerce uma técnica de assimilação e difusão de informações, que depende de formação cultural, retidão de caráter, ética e consideração com o público. Em apoio à mesma tese, o procurador-geral da República sustentou que a atual legislação contraria o artigo 5º, incisos IX e XIII, e o artigo 220  da Constituição Federal, que tratam da liberdade de manifestação do pensamento e da informação, bem como da liberdade de exercício da profissão. O advogado João Roberto Piza Fontes, que subiu à tribuna em nome da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), advertiu que “o diploma não impede ninguém de escrever em jornal”. Segundo ele, a legislação dá espaço para os colaboradores com conhecimentos específicos em determinada matéria e, também, para os provisionados, autorizados a exercer o jornalismo onde não houver jornalista profissional formado nem faculdade de Comunicação. Segundo ele, o RE é apenas uma defesa das grandes corporações e uma ameaça ao nível da informação, se o jornalismo vier a ser exercido por profissionais não qualificados, assim como um aviltamento da profissão, pois é uma ameaça à justa remuneração dos profissionais de nível superior que hoje estão na profissão. Também em favor do diploma se manifestou o a advogada Grace Maria Mendonça, da Advocacia Geral da União (AGU). Ela questionou se alguém se entregaria na mão de um médico ou odontólogo, ou então de um piloto não formado. Segundo ela, não há nada no DL 972 que contrarie a Constituição Federal. Pelo contrário, ele estaria em plena consonância com a Carta. (Votos) Ao acompanhar o voto do relator, a ministra Cármen Lúcia disse que a CF de 1988 não recepcionou o DL 972. “Não há recepção nem material nem formal”, sustentou ela. Além disso, a ministra considerou que o inciso V do artigo 4º do DL contraria o artigo 13 do Pacto de San Jose da Costa Rica. No mesmo sentido votou o ministro Ricardo Lewandowski. Segundo ele, “o jornalismo prescinde de diploma”. Só requer desses profissionais “uma sólida cultura, domínio do idioma, formação ética e fidelidade aos fatos”. Segundo ele, tanto o DL 972 quanto a já extinta – também por decisão do STF – Lei de Imprensa representavam “resquícios do regime de exceção, entulho do autoritarismo”, que tinham por objeto restringir informações dos profissionais que lhe faziam oposição. Ao também votar pelo fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista, o ministro Carlos Ayres Britto distinguiu entre “matérias nuclearmente de imprensa, como o direito à informação, criação, a liberdade de pensamento”, inscritos na CF, e direitos reflexamente de imprensa, que podem ser objeto de lei. Segundo ele, a exigência do diploma se enquadra na segunda categoria. “A exigência de diploma não salvaguarda a sociedade para justificar restrições desproporcionais ao exercício da liberdade jornalística”, afirmou. Ele ponderou, no entanto, que o jornalismo continuará a ser exercido por aqueles que têm pendor para a profissão, sem as atuais restrições. Ao votar contra elas, citou os nomes de Carlos Drummond de Andrade, Otto Lara Resende, Manuel Bandeira, Armando Nogueira e outros como destacados jornalistas que não possuíam diploma específico. Por seu turno, ao votar com o relator, o ministro Cezar Peluso observou que se para o exercício do jornalismo fossem necessárias qualificações como garantia contra danos e riscos à coletividade, uma aferição de conhecimentos suficientes de verdades científicas exigidas para a natureza do trabalho, ofício ou profissão, o diploma se justificaria. Entretanto, segundo ele, “não há, no jornalismo, nenhuma dessas verdades indispensáveis”, pois o curso de Comunicação Social não é uma garantia contra o mau exercício da profissão. “Há riscos no jornalismo?”, questionou. “Sim, mas nenhum é atribuível ao desconhecimento de verdade científica que devesse governar a profissão”, respondeu, ele mesmo. Ele concluiu dizendo que, “há séculos, o jornalismo sempre pôde ser bem exercido, independentemente de diploma”.  O ministro Eros Grau e a ministra Ellen Gracie acompanharam integralmente o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Último a proferir seu voto no julgamento, o decano da Corte, ministro Celso de Mello, acompanhou o relator do recurso. O ministro fez uma análise histórica das constituições brasileiras desde o Império até os dias atuais, nas quais sempre foi ressaltada a questão do livre exercício da atividade profissional e acesso ao trabalho.  Ainda no contexto histórico, o ministro Celso de Mello salientou que não questionaria o que chamou de “origem espúria” do decreto-lei que passou a exigir o diploma ou o registro profissional para exercer a profissão de jornalista, uma vez que a norma foi editada durante o período da ditadura militar.  Para o ministro, a regra geral é a liberdade de ofício. Ele citou projetos de lei em tramitação no Congresso que tratam da regulamentação de diversas profissões, como modelo de passarela, design de interiores, detetives, babás e escritores. “Todas as profissões são dignas e nobres”, porém há uma Constituição da República a ser observada, afirmou. (Divergência) Ao abrir divergência e votar favoravelmente à obrigatoriedade do diploma de jornalista, o ministro Marco Aurélio ressaltou que a regra está em vigor há 40 anos e que, nesse período, a sociedade se organizou para dar cumprimento à norma, com a criação de muitas faculdades de nível superior de jornalismo no país. “E agora chegamos à conclusão de que passaremos a ter jornalistas de gradações diversas. Jornalistas com diploma de curso superior e jornalistas que terão, de regra, o nível médio e quem sabe até o nível apenas fundamental”, ponderou.O ministro Marco Aurélio questionou se a regra da obrigatoriedade pode ser “rotulada como desproporcional, a ponto de se declarar incompatível” com regras constitucionais que preveem que nenhuma lei pode constituir embaraço à plena liberdade de expressão e que o exercício de qualquer profissão é livre. “A resposta para mim é negativa. Penso que o jornalista deve ter uma formação básica, que viabilize a atividade profissional, que repercute na vida dos cidadãos em geral. Ele deve contar com técnica para entrevista, para se reportar, para editar, para pesquisar o que deva estampar no veículo de comunicação”, disse o ministro. “Não tenho como assentar que essa exigência, que agora será facultativa, frustando-se até mesmo inúmeras pessoas que acreditaram na ordem jurídica e se matricularam em faculdades, resulte em prejuízo à sociedade brasileira. Ao contrário, devo presumir o que normalmente ocorre e não o excepcional: que tendo o profissional um nível superior estará [ele] mais habilitado à prestação de serviços profícuos à sociedade brasileira”, concluiu o ministro Marco Aurélio"

Assim, considerando que, com a decisão do STF, temos agora dois tipos de jornalistas, com diploma universitário e sem título escolar, a proposta do CURSO TÉCNICO EM JORNALISMO impoe se a uma  recomendação que se firma, em função do perfil do egresso e de suas competências, e que na organização do currículo deve contemplar, no projeto pedagógico, conteúdos que atendam a seis eixos de formação do TÉCNICO EM JORNALISMO:

I - Eixo de fundamentação humanística, cujo objetivo é capacitar o jornalista para exercer a sua função intelectual de produtor e difusor de informações e conhecimentos de interesse para a cidadania, privilegiando a realidade brasileira, como formação histórica,  estrutura jurídica e instituições políticas contemporâneas; sua geografia humana e economia política; suas raízes étnicas, regiões ecológicas, cultura popular, crenças e tradições; arte,  literatura, ciência, tecnologia, bem como os fatores essenciais para o fortalecimento da democracia, entre eles as relações internacionais, a diversidade cultural, os direitos  individuale dhe të përbashkët; politika publike, zhvillimi i qëndrueshëm, mundësitë sportive, kohën e lirë dhe argëtuese dhe qasje në trashëgiminë kulturore të njerëzimit, pa escuidar proceset e globalizimit, rajonalizimit dhe singularities lokale, komunitetin dhe jetën e përditshme.
II - Aksi i bazave të caktuara, funksioni i të cilit është që të sigurojë gazetarin konceptuale qartësinë dhe pamje kritik natyrën specifike të punës së tyre, të tilla si: themelet historike, taksonomike, etike, epistemologjike; rendi juridik dhe etike; institucionet, mendimtarët dhe vepra kanonike; demonstrata publike, industriale dhe të komunitetit; instrumentet e vetë-rregullatore; vëzhgimi kritik; Analiza krahasuese; shqyrtim i hulumtimeve shkencore mbi paradigmat hegjemoniste dhe tendencat e reja.
III - themeli kontekstual i Boshtit, baza njohja e teorive të komunikimit, informacionit dhe cyberspace, në, dimensionet e tyre filozofike politike, psikologjike dhe socio-kulturore, i cili duhet të përfshijë rutinat e prodhimit dhe pritjes proceset dhe shtrirja e të cilit rregullimi i sistemeve të mediave, për shkak të tregut potencial, dhe parimet që rregullojnë fushat e lidhura.
IV - aks formimit profesional, i cili synon të mbështesë njohuri teorike dhe praktike, familjarizimin studentët me proceset e menaxhimit, metodat e prodhimit   dhe teknikave të verifikimit, me shkrim dhe redaktimi, duke u lejuar atyre për të hetuar ngjarjet e raportuara nga burimet, si dhe mundësuar atyre të ushtrojnë kritika dhe praktikën editorial në portugalisht, sipas zhanreve dhe formate gazetareske krijuara, teknologjike, retorike dhe argumentuese inovacione.
V - Aplikimi Procedura e Boshtit, qëllimi i të cilit është që të sigurojë të gazetarit mjete teknike dhe metodologjitë, në mënyrë që mund të bëjë mbulim në media të ndryshme: gazetari e shkruar, gazetari radio, gazetarisë televizive, gazetari internetit, zyrat e shtypit dhe kërkesat e tjera të tregut të punës.
VI - Aksi praktika laboratorike, e cila ka për qëllim të fitojnë njohuri   dhe të zhvillojnë aftësitë e natyrshme të profesionit nga zbatimi i informacionit dhe vlerave. Ajo ka funksionin e integrimit akset e mbetura, bazuar në projektet e editoriale të përcaktuara dhe të orientuar për audiencën reale me publikimin efektiv dhe baza të rregullta, të tilla si gazeta, revista dhe libri, gazeta mur, radiojornal, lajme televizive, internetit Journal, agjencia e lajmeve këshillimor shtyp, ndër të tjera.

Organizimi kurrikulare sigurisht teknik Gazetarisë duhet të rrisin ekuilibrin dhe integrimin e teorisë dhe praktikës të gjithë kohëzgjatjen e kursit, duke respektuar kërkesat e mëposhtme:

I - mjaft orë në shpërndarjen strategjike dhe të balancuar të akseve kurrikulare dhe aktiviteteve të tjera të planifikuara;
II - shpërndarja e aktiviteteve laboratorike, nga gjysma e parë, një rend progresiv, deri në përfundimin e kursit, në përputhje me nivelet e kompleksitetit dhe të mësuarit;
III - njohja e realitetit të mundësive për të garantuar, në kontekste lokale, rajonale dhe kombëtare.
Ngarkesa e përgjithshme të kursit teknik Gazetari duhet të jetë të paktën 1.200 (një mijë e dyqind) orë. Në gazetari Teknik natyrisht duhet të jetë një praktikë e mbikqyrur të quajtur disiplinë që të konsiderohet si një komponent i detyrueshëm, me qëllim për të konsoliduar praktikat profesionale të performancës të qenësishme në profilin e ardhshëm "gazetar". Trajnimi mbikëqyrur kurrikulare mund të kryhet në sektorin publik, privat apo të tretë ose në institucion arsimor, në automjete  Këshilltarët e pavarur ose profesionale. Aktivitetet e trajnimit kurrikulare mbikëqyrur duhet të jetë i planifikuar për në fund kohën e udhëtimit, duke bërë të mundur studentët e diplomuar të testuar njohuritë e asimiluar në klasa dhe laboratorë, duke i lënë ata që janë përgjegjës për monitorimin, mbikëqyrjen dhe vlerësimin e shqyrtimit fazë të kurrikulumit dhe të miratojë raportin përfundimtar, mbrojtjen e standardet e cilësisë në fushat e nevojshme për ushtrimin e profesionit.
Koordinimi mund të vërtetoni si kurrikulare mbikëqyrur ofrimin e shërbimeve, kryhet në asnjë mënyrë, për sa kohë që në përputhje me funksionet e gazetar profesionist së.
Struktura e kursit Gazetarisë duhet të ketë si zhvillimin e kurrikulës boshti nevojave të informacionit dhe shprehjes Bashkëbisedor të individëve dhe shoqërisë; duke përdorur metodologji që theksojnë pjesëmarrjen aktive të nxënësve në ndërtimin e njohurive dhe integrimit në mes të përmbajtjes, dhe për të inkurajuar ndërveprimin mes arsimit, kërkimit dhe zgjerimit, duke lejuar nyjet e tyre me segmente të ndryshme të shoqërisë; promovimin e integrimit të teorisë / praktikës dhe dimenzionit ndërdisiplinar në mes akset e zhvillimit të kurrikulës; në fillim të hyjnë nxënësit në aktivitete arsimore përkatëse për punësim në të ardhmen; përdorin skenare të ndryshme të mësimdhënies dhe të nxënit, duke lejuar studentët të mësojnë dhe situata përvoja të ndryshme në ekipet multidisiplinare; të sigurojë ndërveprimin përhershme studentëve me burime,
Në përgatitjen e projektit pedagogjik e rrjedhës së teknikut të gazetarisë Instituti i Edukimit,  RESEARCH, VAZHDIMI DHE KULTURA synon të përcaktojë elementet strukturore të mëposhtme:
I - dizajn dhe objektivave të përgjithshme të kursit, kontekstualizohet në lidhje me insertions të tyre - institucionale, politike, gjeografike dhe sociale; 
II - kushtet objektive e furnizimit dhe thirrjen e kursit;
III - orë të punës e aktiviteteve edukative dhe pagesën e kursit;
IV - forma ndërdisiplinore të realizimit;  
V - mënyrat e integrimit në mes teorisë dhe praktikës;
VI - format e vlerësimit të mësimdhënies dhe të nxënit;
VII - mënyrat e integrimit në mes teorisë dhe praktikës, si dhe edukimit të vazhdueshëm në fusha të specializuara, afetas kursin;
VIII - nxitja e kërkimit dhe zgjerimit, zgjerime si e nevojshme të mësimdhënies dhe si instrumente për kërkime shkencore dhe qytetarit;
IX - rregullimi i aktiviteteve të kursit të trajnimit mbikëqyrur, që përmban format e saj të ndryshme dhe kushtet e prodhimit;
faqes X- dhe përbërja e aktiviteteve komplementare, nëse ka.
Në përgatitjen e programit arsimor në Programin bachelor   Gazetari duhet të respektojnë indikacionet e mëposhtme:
I - të përgatisë studentët me kompetencë teorike, teknike, teknologjike, etike, estetike për të vepruar në mënyrë kritike në profesion me përgjegjësi, duke prodhuar përmirësimin e tij;
II - të theksuar në trajnimin e tyre, sipërmarrjes dhe shkencore, në mënyrë që ata janë në gjendje për të prodhuar hulumtimit, projektimit, zbatuar dhe vlerësuar projekte të reja që i përgjigjen kërkesave bashkëkohore dhe të zgjeruar punën profesionale në fusha të reja, projektim funksionin social profesioni në kontekste nuk përshkruara ende;
III - për të udhëhequr trajnime teorike dhe teknike për specifikat e gazetarisë, me vëmendje të madhe të praktikës profesionale, brenda standardeve të njohura ndërkombëtarisht, e angazhuar për lirinë e shprehjes, e drejta e informimit, dinjitetin e praktikës profesionale dhe të interesit publik;
IV - të forcojë përkushtimin tonë ndaj profesionit dhe vlerat e saj, nëpërmjet ngritjes së profesionale vetë-respekt, duke theksuar trajnimin e gazetarit dhe intelektuale, prodhuesi dhe / ose articulator e informacionit dhe njohurive rreth pranishëm në të gjitha aspektet e saj;
V - të përgatisë profesionistë për të punuar në një kontekst të ndryshimit të vazhdueshëm teknologjik në të cilin, përveç për të zotëruar teknikat dhe mjetet bashkëkohore, ju duhet të dini ato në parimet e tyre për të transformuar ato për aq sa kërkesave të pranishëm;
VI - të ketë si horizont profesionale mjedisin qeverisur nga konvergjencës   teknologjisë, në të cilën të shtypura gazetari, edhe pse ajo ruan rëndësinë e saj në setin e mediave, jo shtylla kurrizore e Workspace, nuk diktojnë referencat e profesionit;
VII - përfshijnë aftësimin profesional, rutinat e punës së gazetarit në këshillimin e institucioneve të të gjitha llojeve;
VIII - kushtoj vëmendje për nevojën për të përgatitur profesionistë të cilët mund denjësisht ushtrojnë veprimtarinë si mjedis autonome ekonomik në të cilin punë nuk do të rritet në proporcion të njëjtë si furnizimin e fuqisë punëtore të kualifikuar;
IX - për të krijuar diplomimin si hap në një trajnim të vazhdueshëm dhe të përhershëm.
"Fakti se gazetarët" mund të ketë studimet e tyre të vlefshme aktivitete plotësuese për tëqëllim të paguar në ngarkesën e punës të kursit .
Aktivitete plotësuese nuk janë komponente të detyrueshme kurrikulës që mundësojnë njohjen nga vlerësimi, aftësive, njohurive dhe aftësive të studentit, në mesin e tyre ata e përftuar jashtë mjedisit arsimor. Aktivitete plotësuese janë pasuruar dhe komponentëve të dobishme kurrikulit për profilin e nxënësit dhe nuk duhet të ngatërrohet me aprendistatit mbikëqyrur ose përfundimin e punës së kursit.Seti i aktiviteteve plotësuese ka për qëllim të japë fleksibilitet në programin mësimor dhe duhet të zgjidhen dhe të kryhet nga studenti përgjatë drejtimit të saj, në përputhje me interesin e tyre dhe me miratimin e koordinatorit kursit. Aktivitetet plotësuese duhet të kryhet nën mbikëqyrjen, drejtimin dhe vlerësimin e kursit, mësuesve.
Aktivitete të tjera konsiderohen: 
I - arsimore: frekuenca dhe miratimi në lëndët që nuk mbulohen në programin e kursit, duke zgjeruar njohuritë e studentëve të gazetarisë në përmbajtje të veçantë, të tilla si ekonomi, politikë, ligjit, legjislacionit, ekologjisë, kulturës, sportit, shkencës, teknologjisë etj
II - aktivitetet akademike: prezantimi i raporteve kërkimore shkencore, hulumtimet eksperimentale, në terren të komunitetit dhe të mësimdhënies monitorimi në konferenca akademike dhe profesionale.
Sistemi institucional i vlerësimit në Teknike Gazetari Sigurisht duhet të   mendojë, në mesin e kritereve të tjera: 
I - grupi i prodhimit gazetaresk dhe të kërkimit dhe ekstensionit aktivitetet e ndërmarra nga ana e nxënësve gjatë gjithë rrjedhës;
II - grupi i prodhimit akademik dhe teknik mbledhur nga mësuesit;
III - Kontributi Kursi për zhvillimin lokal social dhe qytetarisë në kontekste në të cilat institucioni i arsimit të lartë është e vendosur;
IV - hapësira fizike dhe objektet të përshtatshme për të gjitha aktivitetet e planifikuara, si dhe numri i nxënësve për klasë, e cila duhet të jetë në përputhje me mbikëqyrjen e mësimdhënies në aktivitete praktike;
V - operacion, me përditësimin e vazhdueshëm, laboratore të specializuara teknike për teorinë dhe praktikën e gazetarisë nga karakteristika të ndryshme të gjuhëve dhe mbështet teknologjike, biblioteka, biblioteka e gazetave dhe bazat e të dhënave, me koleksione të specializuara të mësuarit;
VI - kushtet e qasjes dhe lehtësinë e përdorimit të infrastrukturës së kursit nga ana e studentëve, të cilat duhet të jenë të përshtatshme për madhësinë e trupit të studentëve, në mënyrë që ata mund të sigurojnë përputhshmërinë me totalin e orëve për të gjithë studentët e regjistruar në secilin subjekt apo aktivitet;
VII - integrimin profesional arritur nga ish-studentët e kursit;
VIII - përvoja profesionale, tituj akademike, shkencore, Lidhje institucionale, marrëveshjet e punës dhe respektimi i disiplinave dhe aktiviteteve nën përgjegjësinë e mësimdhënies.